domingo, 26 de dezembro de 2010

2011 é o Ano Internacional das Florestas

Segundo dados do Pnuma – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, as florestas representam 31% da cobertura terrestre do planeta, servindo de abrigo para 300 milhões de pessoas de todo o mundo e, ainda, garantindo, de forma direta, a sobrevivência de 1,6 bilhões de seres humanos e 80% da biodiversidade terrestre. Em pé, as florestas são capazes de movimentar cerca de $ 327 bilhões todos os anos, mas infelizmente as atividades que se baseiam na derrubada das matas ainda são bastante comuns em todo o mundo.


Para sensibilizar a sociedade para a importância da preservação das florestas para a garantia da vida no planeta, a ONU – Organização das Nações Unidas declarou que 2011 será, oficialmente, o Ano Internacional das Florestas.

A ideia é promover durante os próximos 12 meses ações que incentivem a conservação e a gestão sustentável de todos os tipos de floresta do planeta, mostrando a todos que a exploração das matas sem um manejo sustentável pode causar uma série de prejuízos para o planeta. Entre eles:

– a perda da biodiversidade;

– o agravamento das mudanças climáticas;

– o incentivo a atividades econômicas ilegais, como a caça de animais;

– o estímulo a assentamentos clandestinos e

– a ameaça à própria vida humana.


Para saber mais: http://www.un.org/en/events/iyof2011/

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Papai Noel Verde



Em época de Natal, parece meio inevitável: a vontade de presentear a todos que gostamos, como mandam as tradições natalinas, toma conta de muitos de nós, inclusive daqueles que passam o ano defendendo o conceito de consumo consciente. Evitar as compras em excesso, claro, é sempre aconselhável, mas quando não é possível, dá para, pelo menos, tentar diminuir o impacto das nossas atitudes no meio ambiente, certo?

Então, neste Natal, que tal optar por presentes que ajudem seus amigos e parentes a fazer o bem para o planeta? Essa é a ideia defendida pelo Papai Noel Verde, criado pela equipe do site da revista Superinteressante, da Editora Abril. O bom velhinho ecológico oferece - num newsgame genial!! - dicas personalizadas de presentes que ajudam a diminuir o impacto ambiental daqueles que estão sendo presenteados.

Basta responder às perguntas feitas pelo Papai Noel Verde para que ele conheça um pouco melhor a personalidade dos amigos e parentes que você quer presentear e, depois, escolher uma das sugestões do bom velhinho. Entre as dicas, estão celulares e bicicletas feitos de bambu, carregadores que funcionam a base de luz solar ou pedaladas e jogos que estimulam a consciência socioambiental.

Para conhecer  mais sobre a iniciativa acesse  Papai Noel Verde.

Fonte: Planeta Sustentável

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

MP3 player é band-aid e recarrega na pele




O projeto ainda é uma ideia, mas seria bem legal sealguém decidisse transformá-la em realidade.

O Skinny Player oferece espaço para armazenar apenas um álbum em um dispositivo do tamanho de um band-aid.

O player auto-colante é todo flexível e simples de tudo: tem só um botão de play/stop e vem sem fones de ouvido. A ideia é que as pessoas o usem ao ar livre, para praticar atividades.

A parte mais legal (e que, na minha opinião, compensa a ausência de fones), é que ele usaria o calor do corpo para se recarregar ao ficar em contato com a pele.


Aliás, Skinny é um nome bem propício para o aparelho: a palavra “skinny quer dizer fininho, magrelinho, mas também faz referencia à “skin”, pele, em inglês.

Vamos torcer pro projeto dos designers Chih-Wei Wang e Shou-Hsi Fu sair do papel.

Fonte: Planeta Verde

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Manual da limpeza verde

Uma boa maneira de começara cuidar do grande lar chamado Terra é prestar mais atenção ao pequeno planeta que é a nossa própria casa. Limpar de forma mais responsável o lugar onde moramos não exige mudanças drásticas. É apenas uma questão de hábito. Com um pouco de bom senso, podemos privilegiar, entre a avassaladora oferta de produtos que abarrotam as prateleiras dos supermercados, itens que, de alguma maneira, seguem os preceitos da sustentabilidade.

Já existem, por exemplo, fórmulas de sabão em pó e higienizadores multiúso propositalmente mais concentradas, ou seja, que necessitam de menor quantidade de água para dar os efeitos desejados.

Sem falar nos artigos acondicionados em embalagens mais compactas e, em alguns casos, recicláveis, iniciativa que reduz o desperdício de matéria-prima e o acúmulo de lixo. Por outro lado, ainda não há no país nenhum parâmetro oficial que classifique os produtos de limpeza como 100% sustentáveis. Essa avaliação deveria levar em conta todos os estágios envolvidos na fabricação — extração da matéria-prima, processo de produção, transporte, uso e descarte. Logo, o ideal é que o consumidor fique atento aos selos de certificação impressos nas embalagens. Eles atestam o cumprimento de, pelo menos, alguns desses critérios. Outra maneira de introduzir no lar a faxina amigável é copiar os truques usados – com ótimos resultados – por nossas avós. Sim, resgatar receitas caseiras que neutralizam a sujeira e liquidam germes e bactérias não só reduz os gastos do mês como pode ser um bom exercício de criatividade e consciência ecológica.

FAÇA VOCÊ MESMA

1. Para retirar a sujeira que adere ao fundo das panelas (sem estragar o esmalte!),
coloque água e quatro colheres de sopa de vinagre dentro do utensílio. Leve ao fogo e deixe ferver. Na hora da lavagem, o grude vai embora com mais facilidade e menor quantidade de sabão.

2. Com o tempo, as louças de vidro vão perdendo o brilho, mas é possível recuperá-lo sem a intervenção de substâncias químicas. Basta mergulhar as peças em uma bacia com água e algumas gotas de vinagre e deixá-las de molho por cerca de meia hora.

3. Para limpar a parte interna da geladeira, o uso de produtos industrializados é desaconselhável, pois liberam compostos orgânicos voláteis (VOCs), o que pode prejudicar a saúde de quem ingere os alimentos guardados ali. Portanto, na hora da limpeza, prefira a mistura de água, bicarbonato de sódio e sabão em pedra.

4. Uma das tarefas mais chatas na cozinha é eliminar a gordura do fogão. Para facilitar essa missão ingrata, coloque um pouco de vinagre sobre a parte suja e deixe o líquido agir por 15 minutos.

5. Roupas brancas ficam naturalmente amareladas. Para reverter essa sina, antes de lavá-las, coloque as peças de molho em uma bacia com água e pedaços de limão.

BONS HÁBITOS

6. De tempos em tempos, separe para doação modelos que você não usa há tempos e, portanto, só servem para atravancar o guarda-roupa. Além de ajudar outras pessoas, você diminui as chances de aparecer mofo dentro do móvel, pois haverá espaço para a
circulação do ar.

7. Para reduzir a sujeira no chão, nos tapetes e nos carpetes, a mais simples das dicas é tirar os sapatos antes de entrar em casa. Pasmem: 70% da poeira acumulada no lar vêm dos calçados. Estudos garantem que trazemos da rua vários resíduos microscópicos que
não só emporcalham os ambientes mas também prejudicam nossa saúde. Fique atenta!

8. Bichos de estimação também são responsáveis pela sujeira que se deposita no chão. Na hora de limpar as fezes de cães e gatos, o ideal é recolher os dejetos com uma folha de jornal e jogá-los na privada – sem o papel, claro. Dessa maneira, podem receber o tratamento ideal, mas, se forem descartados no lixo comum, vão para aterros a céu aberto, onde liberam metano, gás poluente envolvido até o pescoço no quadro do efeito estufa.

9. Não há necessidade de usar lenços umedecidos e papel toalha na faxina. O infalível pano de algodão, embebido em água e sabão, tem o mesmo efeito e agride muito menos o meio ambiente.

10. Depois da limpeza, nada como um cheirinho bom no ar. Em um borrifador, coloque álcool e um punhado de cravos-da-índia. Deixe o preparado descansar por alguns dias e, depois, pulverize os cômodos. A mistura ainda afasta os insetos.

ATENÇÃO NO SUPERMERCADO


11. Antes de eleger qualquer artigo de limpeza, procure por selos de certificação na embalagem. Esse aval garante que a fabricação respeitou as condições socioambientais e que zela tanto pelo bem-estar do meio ambiente quanto das pessoas.

12. Adquira o hábito de ler a composição dos produtos. Alguns itens químicos são muito mais prejudiciais à saúde e à natureza do que outros. O fosfato, por exemplo, que faz parte do composto STPP, ao ser dissolvido na água, multiplica a proliferação das algas marinhas, que absorvem muito oxigênio do oceano. Resultado: o ecossistema se desestabiliza.

13. Privilegie as mercadorias comrefil. Eles não resolvem totalmente o problema dos resíduos, mas economizam na embalagem. Detalhe que poupa recursos naturais e, de
quebra, seus gastos.

14. Optar por sabão feito de óleo de cozinha usado, em vez de detergente comum, é um alento para o planeta. Esse artigo não é vendido em mercados convencionais, mas pode ser comprado em ONGs ou, ainda, fabricado em casa.

15.
Finalizada a lista de compras, reserve um tempinho para repensar a necessidade de cada item de limpeza. Você concluirá que apenas um deles – como, por exemplo, o álcool
– pode substituir outros tantos produtos para fins específicos.

ATITUDES TAMBÉM CONTAM


16. Fechar a torneira enquanto ensaboa a louça é fundamental para economizar água e não requer esforço algum, apenas boa vontade.

17. Para poupar esse recurso tão vital, procure ainda reutilizar a água que sobra na máquina de lavar após a limpeza das roupas. Use-a para enxaguar os pisos e os carros. Dê uma trégua para a mangueira, por favor!

18. Quando for descartar o lixo no final da faxina, não deixe de separá-lo para reciclagem. Além disso, saiba que restos de comida viram ótimo adubo para as plantas. Já o óleo de cozinha usado pode ser doado para ONGs especializadas em transformálo
em biodiesel e sabão.

19. Usar sacolas plásticas para descartar o lixo pode até ser prático, mas provoca grandes danos ambientais. Que tal gastar um pouco mais e comprar sacos biodegradáveis?

20. Depois que tudo estiver em ordem, reserve um tempo para cuidar de você mesma. Afinal, de nada adianta deixar a casa brilhando se a “faxina interna” continua pendente.

Fonte: Planeta Sustentável


domingo, 5 de dezembro de 2010

Blusa transformer vira sacola ecológica ao fechar um zíper

Tira a blusa, vira pra cá e pra lá, fecha um zíper e pronto, você tem uma bolsa. Chamada de “Wear Me Bag” (Bolsa me use), a proposta sustentável da designer Rotem Lewsinsohn surgiu quando ela resolveu inovar ao evitar o uso das sacolas plásticas em um supermercado para levar a comida para a casa, afirma a Yanko Design.

A “Wear Me Bag”, assim como outras propostas de produtos vários-em-um, ajuda a reduzir o número de bens produzidos, e consequente necessidade de matéria prima, além é claro de ser uma sacola reutilizável muito elegante.

No Brasil, quase 10% de todo o lixo é composto por sacolas plásticas, e para produzir uma tonelada deste material são necessários 1.140 kw/hora (mesma energia utilizada por 7600 casas, com lâmpadas econômicas acessas por 1 hora).




Conscientização e praticidade andando cada vez mais juntos.

Fonte: Eco4planet

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

SEMAM promove campanha de recolhimento de resíduo eletrônico

A Secretaria de Meio Ambiente de Santos irá realizar uma campanha para recolhimento de resíduo eletrônico no município entre os dias 22 a 27/11/10. Celulares, aparelhos de DVDs, computadores, monitores e demais equipamentos eletrônicos inservíveis e demais componentes poderão ser descartados em 13 ecopontos espalhados pela cidade. Todo material recolhido será destinado de forma correta pela empresa Reciclo Ambiental.

Com essa ação a SEMAM pretende despertar a consciência ambiental dos males que esses materiais podem causar ao contaminar o solo e lençóis freáticos por substâncias tóxicas como mercúrio, chumbo, cádmio, belírio, arsênio e também debater com a sociedade a questão da logística reversa, que responsabiliza as empresas pelo recolhimento de produtos descartáveis proposta pela Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Instituída pela Lei Federal 12.305 de 02 de agosto de 2010, a PNRS reúne princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para a gestão dos resíduos sólidos. O projeto de lei, que tramitou por mais de 20 anos no Congresso Nacional até que fosse aprovada, estabelece a integração de municípios na gestão dos resíduos e responsabiliza toda a sociedade pela geração de lixo.

 
Locais para a entrega de equipamentos eletrônicos inservíveis e componentes

01- Estação Cidadania - Av. Ana Costa, 340
02- Colégio Objetivo - Unidade do Embaré - Bartolomeu de Gusmão, 42
03- Colégio Objetivo - Ponta da Praia - Av. Senador Cesar L. Vergueiro, 81
04- Jardim Botânico – DEPAV  - R. João Fracarolli, S/N
05- Coprovida – Coodenadoria de Proteção à Vida Animal - Av. Nossa Senhora de Fátima, 375
06- Unip - Universidade Paulista, Av. Rangel Pestana, 147
07- SESC Santos, Av. Conselheiro Ribas, 136 
08- UME Olivia Fernandes - Pça Fernando Prestes, S/N
09 - UME Leonor M. Barros - Pça Fernandes Pacheco, S/N
10- Jornal A TRIBUNA – Abv. João Pessoa, 341
11- Regional Caruara - DEAR-AC
12- UNIÃO IMPERIAL - R. São Judas Tadeu, 20
13 - Regional dos Morros - DEAR-M, Av. Santista, 2.042
 
Fonte: SEMAM

Coca-Cola lança garrafa mais ecológica

No último dia 25, a Coca Cola lançou a PlantBottle, uma garrafa PET que diminui em 25% o CO2  emitido durante a fabricação.

Sobre a embalagem

Trata-se de uma embalagem feita de PET no qual o etanol da cana-de-açúcar substitui parte do petróleo utilizado como insumo. Por ter origem parcialmente vegetal - 30% à base da planta -, a novidade reduzirá a dependência da empresa em relação aos recursos não-renováveis, além de diminuir em até 25% as emissões de CO².

Sem mudança de propriedades químicas, cor, peso ou aparência em relação ao PET convencional, a PlantBottle é 100% reciclável e já entra na cadeia de reaproveitamento de materiais consolidada no País desde sua chegada ao mercado.

“Ao substituir parte do petróleo usado na fabricação do PET por etanol de cana-de-açúcar, um recurso absolutamente renovável e abundante no País, a Coca-Cola Brasil inaugura uma nova era para as embalagens plásticas”, afirma Xiemar Zarazúa, presidente da Coca-Cola Brasil.

Além dos benefícios ambientais - a expectativa é que, em 2010, a produção inicial das garrafas PlantBottle resulte na redução de uso de mais de cinco mil barris de petróleo -, o uso da nova garrafa também traz vantagens à economia do Brasil.

Segundo Rino Abbondi, vice-presidente de Técnica e Logística da empresa, "a cana-de-açúcar é a fonte mais eficiente para a fabricação de etanol. Com este quadro, o Brasil coloca-se como futuro exportador de bio-MEG (componente feito com cana de açúcar, usado na PlantBottle), fomentando assim a geração de empregos e alavancando o setor sucroenergético do País.

O Brasil é um dos primeiros mercados a adotar a PlantBottle e acreditamos que, com isso, a Coca-Cola Brasil e seus fabricantes incentivam as demais indústrias a tomar medidas semelhantes. Vale destacar que 100% das embalagens de PlantBottle de todo o mundo usará etanol brasileiro”.




Fonte: Exame e Ciclo Vivo

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Água na Oca

Mega exposição que abre dia 26 tem um total de 29 obras e instalações que tratam das relações do homem com o bem que possibilita sua perpetuação no planeta: a água

 

A partir do próximo dia 26 será aberta no Parque do Ibirapuera a exposição Água na Oca, organizada pelo Instituto Sangari do Brasil, em parceria com o Museu de História Natural de Nova York. Aliando ciência, arte e tecnologia, a mostra traz instalações interativas, obras de arte, peças de acervo museológico, aquários reais e virtuais, fotografias e instalações audiovisuais que ocupam os 8 mil m² do pavilhão da Oca. A mostra é dividida por temas, de acordo com cada andar do pavilhão.

O segundo pavimento da exposição, chamado de A Última Fronteira. O subsolo é o andar dedicado às obras de arte. Este piso, chamado de  Desaguar, apresenta cinco obras encomendadas a artistas brasileiros: à dupla Leandro Lima e Gisela Motta, a Sonia Guggisberg, a Laura Vinci, a Márcia Xavier, e ao trio Rejane Cantoni, Raquel Kogan e Leonardo Crescenti.

No térreo fica o Mundo d’Água, que trata das relações entre a água, a vida e o planeta, suas propriedades, problemas e potenciais. Neste espaço é possível conhecer as diferentes relações entre a água e os seres vivos.

No primeiro andar, os visitantes são conduzidos por uma instalação que simula uma casa durante uma tempestade e a ameaça da enchente. A exposição vai ainda abordar as ameaças da pesca predatória. Intitulado Infiltração, esse andar apresenta a relação entre a água e a cidadania, a política e a consciência ambiental e individual sobre nosso papel e as nossas vulnerabilidades.

A zona abissal (as profundezas do mar) é a grande atração do segundo andar do prédio, chamado de A Última Fronteira. Embora hoje seja possível chegar a cerca de dez quilômetros de profundidade, o fundo do mar ainda não foi alcançado. Neste espaço, um vídeo levará o espectador a diferentes lugares, desde os recifes de coral até as partes mais obscuras do oceano.

A parceria do Instituto Sangari com o Museu de História Natural de Nova York é antiga, e já trouxe ao Brasil as mostras Darwin, Revolução Genômica e Einstein, que juntas receberam quase um milhão de visitantes.

A exposição, que fica em cartaz na Oca até o dia 8 de maio, tem curadoria artística de Marcello Dantas e curadoria científica liderada por Gustavo Accacio e Mário Domingos. A censura é livre e há serviço de visita monitorada para escolas e grupos infantis.

Serviço

Local: Pavilhão Lucas Nogueira Garcez (Oca)  Av. Pedro Álvares Cabral, S/Nº – Portão 3, Parque do Ibirapuera

Horários: terças a sextas-feiras das 9h às 18h (bilheteria até as 17h); quintas-feiras das 9h às 21h (bilheteria até as 20h); sábados, domingos e feriados das 10h às 20h (bilheteria até as 19h).

Preços: R$ 20,00 (estudantes e professores com comprovantes pagam meia-entrada); menores de 7 e maiores de 60 anos com documento não pagam.nNo último domingo de cada mês, a entrada é gratuita.

Agendamento para escolas pelo telefone (11) 3883-9090 ou pelo e-mail exposicao@divertecultural.com.br

Fonte: Estadão

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Série Planeta Terra estreia na TV Cultura


Com a intenção de mostrar na tela as belezas naturais que precisaríamos rodar o mundo para conhecer pessoalmente, a BBC produziu a série Planeta Terra, que é composta por 11 documentários ambientais que revelam os encantos da nossa fauna e flora nos mais diversos ecossistemas, como cavernas, desertos, selvas, oceanos, florestas e montanhas.

A série – que, inclusive, já ganhou o prêmio Emmy de televisão – será exibida diariamente no Brasil, pela TV Cultura a estréia aconteceu hoje, dia 15 de novembro.. Os documentários serão subdivididos e exibidos em 22 programas, que terão duração de 30 minutos e imagens em alta definição.

Série Planeta Terra
Estreia: 15 de novembro
Horário: segunda a sexta-feira, às 19h45
Duração: 30 minutos
TV Cultura

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

SP exibe curtas-metragens sobre aquecimento global

Na próxima quinta-feira, dia 11 de novembro, o Cine-clube Socioambiental Crisantempo exibirá uma série de curtas-metragens internacionais que falam sobre assuntos relacionados ao problema das mudanças climáticas no planeta.

No total, seis mini-documentários serão apresentados em uma única sessão, que durará cerca de 60 minutos. Entre os curtas-metragens está o “A História do Cap & Trade”, que faz parte da famosa série The Story Of Stuff, criada pela ambientalista Annie Leonard.

A partir de animações divertidas, o vídeo explica um pouco a respeito do Cap and Trade e aponta falhas nesse sistema econômico. A intenção de Annie é convencer os espectadores de que existem soluções muito mais eficazes e menos arriscadas no combate ao aquecimento global. (Para saber mais sobre o filme, leia o post Cap and Trade: a solução para o aquecimento?)

A programação completa do Cine-curtas do Crisantempo está disponível no site da iniciativa. A entrada é gratuita e a organização do evento aconselha que os interessados em assistir à sessão cheguem com 1 hora de antecedência no local para garantir o ingresso.

Sessão de curtas sobre aquecimento global
Data: 11 de novembro
Horário: a partir das 20h
Local: Cine-clube Socioambiental Crisantempo
Endereço: Rua Fidalga, nº 521,Vila Madalena – São Paulo/SP

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Terra, que tempo é esse?

A série exibida no Fantástico, viajou para a China que é a maior emissora de gases que provocam o efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento e as mudanças climáticas.

sábado, 6 de novembro de 2010

Carros elétricos: as 12 questões essenciais

Salões do automóvel costumam ser vistos, à margem dos carros realmente lançados no mercado, como espaços futuristas, de protótipos ao estilo Jetsons, que nunca alcançam os consumidores. 

Durante muito tempo, os híbridos (com dois motores, um de combustão e outro elétrico) e os elétricos puros-sangues pertenciam a esse grupo utópico, de prancheta e computador. Não é mais assim. No recente Salão de Paris, encerrado na semana passada, havia eletricidade no ar, e as estrelas do show foram os modelos ecologicamente corretos. O Salão de São Paulo, de 27 de outubro a 7 de novembro, também terá cores limpas - embora os elétricos, no Brasil, ainda demorem a desembarcar. Durante o evento francês, VEJA ouviu especialistas para explicar como essa mudança sobre rodas está acontecendo e por que ela é inexorável.


1. CARROS A BATERIA TÊM FUTURO?
Sim. "Começou a era dos automóveis limpos, sustentáveis e silenciosos", disse o alemão Dieter Zetsche, presidente mundial da Daimler, a  revista VEJA. O movimento, segundo ele, será nítido: ao lado de modelos movidos a petróleo, com mais tecnologia embarcada - e cada vez mais eficientes -, haverá espaço para os automóveis híbridos (com motor de combustão e elétrico), os puramente elétricos e, mais tarde, os movidos a hidrogênio. Até 2012 espera-se o lançamento de duas dezenas de veículos dessa família.

2. QUANTOS CARROS HÍBRIDOS OU ELÉTRICOS RODARÃO NO PLANETA EM 2020?
Segundo as previsões do Departamento de Energia dos Estados Unidos, daqui a dez anos os carros com tecnologias alternativas ao petróleo serão 8 milhões, cerca de 15% da produção mundial. Aos movidos puramente a bateria, caberia um fatia anual estimada em 3% (segundo a Volkswagen), 5% (de acordo com a Peugeot-Citroën) e até 10% (com base em previsões da Renault-Nissan). "Carros elétricos representam uma irreversível revolução na mobilidade", disse a VEJA o brasileiro Carlos Ghosn, presidente mundial da Renault-Nissan. Em três anos, o grupo pretende lançar oito modelos movidos a bateria e vender 500 000 automóveis desse tipo a cada ano.

3. DÁ TRABALHO RECARREGAR UM CARRO ELÉTRICO?
Trata-se, aqui, de mudança de hábito - e de construção de estruturas de recarga nas cidades e estradas. "Mas alimentar um carro elétrico é simples como pôr um telefone celular na tomada", afirma o francês Jean-Marc Debeaux, diretor de estratégia e inovação da Schneider Electric, uma das empresas líderes na pesquisa de soluções de recarga na Europa. "Basta deixar o carro conectado por seis horas a uma tomada de 240 volts ou, ainda, cerca de quinze minutos para uma recarga rápida, o suficiente para abastecer 80% da bateria." Com carga total, a autonomia varia de 160 quilômetros, para o Nissan Leaf, a 360 quilômetros, para um esportivo como o Tesla Roadster.

4. PAGO MENOS RODANDO COM ELETRICIDADE?
O custo para percorrer 10 quilômetros na cidade com um carro a gasolina é de R$ 2,50. No volante de modelos elétricos paga-se um sétimo desse valor. Sem falar no tão esperado fim de gastos com manutenção no sistema de embreagem, troca de óleo e filtros de combustível, escapamentos ou radiadores. O nó a ser desatado é o preço do pacote de baterias, ainda elevado: cerca de 35 000 reais. É o suficiente para abastecer um carro a gasolina por cerca de 140 000 quilômetros.

5. ENTÃO POR QUE OS CARROS MOVIDOS A BATERIA ESTÃO NA MODA?
"Por causa de um aperto constante nas leis ambientais e do desejo crescente dos consumidores de ter automóveis mais limpos", diz o francês Guillaume Faury, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da Peugeot-Citroën. Até 2016, o governo dos Estados Unidos quer carros 40% mais econômicos e limpos. Há normas similares prontas para entrar em vigor na Europa, China e Japão. Sem a ajuda dos motores elétricos, trata-se de uma meta impossível de cumprir. Outro bom motivo é o preço do barril de petróleo, que chegou a um pico de 147 dólares em julho de 2008 e pode subir no futuro, à medida que sua exploração se torne mais cara.

6. CARRO ELÉTRICO É SINÔNIMO DE EMISSÃO DE CO2 ZERO?

Em termos. Quando rodam com a energia de suas baterias, os carros híbridos ou elétricos não emitem 1 grama de gás carbônico. Mas os ecologistas recomendam levar em conta também a fonte da energia que abastece as tomadas para recarregá-las - se a eletricidade vem de usinas a carvão ou gás natural, por exemplo, a sujeira no ar permanece. Na região de Chicago, nos Estados Unidos, onde se prevê 1,8 milhão de carros com motores alternativos em 2020, calcula-se que os elétricos emitam 36% mais CO2 do que os modelos a gasolina, porque 75% das usinas são termelétricas, acionadas por carvão ou gás.

7. AS BATERIAS DE CARROS SÃO PARECIDAS COM AS DE LAPTOPS E CELULARES?

As atuais sim. Elas são feitas de íons de lítio, semelhantes às que equipam os aparelhos eletrônicos. O primeiro carro elétrico dos tempos modernos foi um Lotus Elise recheado com 6 831 baterias de íons de lítio, de telefone celular. Quem teve a ideia maluca, em 2003, foi Martin Eberhard, diretor da Tesla, uma pequena montadora americana da Califórnia. Batizado de T Zero, o protótipo acelerou de zero a 100 quilômetros por hora em 3,5 segundos e rapidamente virou moda entre os descolados.

8. O PREÇO DAS BATERIAS ESTÁ EM QUEDA?
A consultoria americana McKinsey estima que, desde 2003, o preço das baterias para automóveis tenha caído a uma média de 10% ao ano, enquanto a quantidade de energia armazenada por módulo cresce em torno de 5% a cada doze meses. Assim como aconteceu com os primeiros celulares, enormes e caros, a tendência é uma forte queda no preço delas no futuro. A aposta é que custem a metade do que valem hoje dentro de seis a oito anos.

9. AS BATERIAS SÃO MAIS EFICIENTES DO QUE O PETRÓLEO PARA ESTOCAR ENERGIA?
Não. Para dispor de uma autonomia de 160 quilômetros, é necessário embarcar 250 quilos de bateria de íons de lítio, três vezes e meia o equivalente em gasolina. Mas há progressos, e a densidade de energia estocada não para de aumentar. Há duas décadas, uma bateria de chumbo ácido armazenava um sexto da energia de uma bateria de íons de lítio de hoje em dia.

10. O ALTO PREÇO DAS BATERIAS INVIABILIZA OS CARROS ELÉTRICOS?
Hoje, as baterias equivalem a 34% do custo de um automóvel 100% elétrico.Para tentarem reduzir o impacto, as montadoras pretendem alugar as baterias ou os próprios carros elétricos. Será o caso do compacto BlueCar, desenvolvido pelo fabricante de baterias francês Bolloré e pelo estúdio italiano Pininfarina para o mercado europeu. "Nossa meta é fazer circular 40 000 carros em 2013", contou a VEJA o industrial francês Vincent Bolloré, sócio no empreendimento, um dos onze homens mais ricos da França. Inicialmente, esse modelo, recarregável na tomada, não será vendido, mas alugado pelo equivalente a 23 reais por dia, com uma autonomia de 220 quilômetros. A Renault-Nissan associou-se a uma empresa israelense, a Better Place em uma inovação decisiva, um ovo de colombo real: postos de troca de baterias sem a necessidade de esperar a recarga.

11. OS GOVERNOS ESTÃO AJUDANDO A PAGAR A CONTA DOS CARROS A BATERIA?
Sim. Nos Estados Unidos, o Nissan Leaf será lançado no fim do ano por 25 280 dólares, já descontados 7 500 dólares de incentivos federais. Se os compradores morarem em estados como Geórgia ou Califórnia, pagarão pouco mais de 20 000 dólares, graças a outro benefício fiscal, equivalente a 5 000 dólares para elétricos (ou 3 000 dólares para um plug-in híbrido como o Volt). Na Inglaterra, a ajuda é equivalente a 7 800 dólares; na Bélgica, a 11 200 dólares. "Sem esses incentivos, apenas poucos consumidores poderão se interessar por esses veículos", explica Simon Sproule, diretor de comunicação da Renault-Nissan.

12. QUANDO SERÁ POSSÍVEL COMPRAR UM CARRO ELÉTRICO NO BRASIL?
Vai demorar algum tempo. O empresário Eike Batista planeja montar carros desse tipo por aqui até 2014, em uma usina situada no norte fluminense. Mas, graças ao etanol, que movimenta boa parte de sua frota de automóveis, por enquanto as grandes montadoras brasileiras estão à margem dessa onda. "Nosso caminho será fazer motores térmicos cada vez mais eficientes", diz Cledorvino Belini, executivo da Fiat e atual presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). "A tecnologia dos elétricos e mesmo dos híbridos plug-in ainda é cara diante de uma alternativa fantástica como a que temos por aqui." Mas, por via das dúvidas, em parceria com a Itaipu Binacional, a empresa que toca a maior hidrelétrica do planeta, a Fiat desenvolveu um protótipo 100% elétrico. Baseado em um Palio com motor 1.0, ele é equipado com bateria de níquel e tem autonomia para rodar até 120 quilômetros na cidade. A CPFL, de São Paulo, desenvolveu modelos a eletricidade para servir aos Correios.

FONTE: Revista Veja

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Dicas - Para ter um final de ano mais verde


O fim no ano começa a se aproximar e com eles as tradicionais confraternizações do  trabalho, festas com amigos e família.  E você deve estar se perguntando o quer isso tem haver 
 com o meio ambiente? Nessa época aumentamos nosso consumo de produtos e por isso demos prestar mais atenção de como preservar o meio ambiente.

Veja abaixo dicas,  simples de como diminuir o impacto das festas de final de ano:
- Evite papéis laminados e com purpurina, pois não podem ser reciclados;

- Embrulhe os presentes em papéis simples e utilize o que sobrar para fazer suas próprias etiquetas de/para;

- Envie cartões de Natal eletrônicos e previna o desperdício de papel;

- Pegue sacolas plásticas apenas quando necessário. Se possível, prefira os sacos de papel;
Utilize ornamentos naturais na decoração de Natal como pinhos e fibras;

- Recicle latas e garrafas vazias depois das festas, além das embalagens de seus presentes;
Compre lembranças de Natal certificadas. Os selos de certificação garantem que os artigos foram produzidos de acordo com todas as leis do país, tanto ambientais como trabalhistas. Para produtos madeireiros procure o selo FSC;

- Na hora da ceia, atente para a carne que for comprar. Cerca de 70% das áreas desmatadas no Brasil viram pastos. Para garantir que a carne que você come não vem desses pastos, procure o selo certificação Orgânico – IBD

Fonte : WWF

domingo, 31 de outubro de 2010

Brasil cria Fundo do Clima

As ações nacionais para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas serão financiadas pelos lucros da cadeia produtiva do petróleo

O governo brasileiro deu mais um passo importante para alcançar seu compromisso de diminuir seu impacto no clima da Terra. Depois de estabelecer na PNMC - Política Nacional sobre a Mudança do Clima uma redução entre 36% e 39% das emissões de gases do efeito estufa até 2020, o país regulamentou ontem o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, que financiará projetos de diminuição dos efeitos das mudanças climáticas e ações de adaptações. O Fundo Clima, como também é chamado, utilizará os recursos vindos dos lucros do petróleo. É o primeiro do mundo nesses moldes.

O orçamento inicial previsto para o Fundo é de R$ 226 milhões. Deste total, R$ 200 milhões serão disponíveis para empréstimos e financiamentos, concedidos pelo BNDES, para a área produtiva. Os outros R$ 26 milhões serão administrados e investidos pelo MMA – Ministério do Meio Ambiente, sendo que poderão ser repassados para estados e municípios através de convênios e termos de cooperação. O Fundo do Clima também poderá receber dinheiro de outras fontes, que não da cadeia produtiva do petróleo, inclusive doações internacionais através da Convenção de Mudanças Climáticas da ONU.

Algumas das ações apoiadas pelo fundo serão:
- combate à desertificação;
- ações de educação e capacitação;
- projetos de REDD+ (redução por emissão de desmatamento e degradação);
- pesquisas e avaliações de impacto das mudanças climáticas;
- desenvolvimento de inclusão de tecnologias;
- formulação de políticas públicas;
- apoio a cadeias produtivas sustentáveis e
- pagamento por serviços ambientais.

O decreto assinado ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante sua reunião anual com o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, também instituiu um Comitê Gestor do Fundo. Ele será coordenado pelo MMA e formado por representantes do governo, empresários, cientistas e ONGs. Além de administrar os recursos, o Comitê Gestor deverá acompanhar e avaliar suas aplicações.

Na reunião de ontem ainda foram entregues ao Fórum cinco planos de ação com as estratégias para a redução das emissões, conforme estabelecidas na PNMC. Dois deles têm o objetivo de prevenir o desmatamento da Amazônia e do Cerrado e os outros três estabelecem ações nos setores de energia, agricultura e siderurgia. Os projetos serão analisadas pelo Fórum no começo de novembro. Também foi apresentado, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, o segundo inventário nacional de emissões de gases do efeito estufa, que considera o período entre 1990 e 2005. O documento aponta que as taxas de emissão caíram 33,6% entre 2004, ano pico do lançamento de gases, e 2009.

O presidente declarou que, com o ritmo atual de combate ao desmatamento e da redução das emissões do país, as metas estabelecidas na Política sobre a Mudança do Clima deverão ser atingidas quatro anos antes do previsto. O Fundo Nacional sobre Mudança de Clima ajudará a antecipar o objetivo. E certamente sua criação reforçará a imagem do Brasil como um importante negociador na COP16 da Convenção de Mudanças Climáticas, que será realizada em Cancún no mês que vem e que reunirá diversos países para um acordo global sobre o clima.

Fonte: Planeta Sustentável

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

ONG BioTAV - "Plantando Sementes Para o Futuro"

Conheça um pouco do trabalho desenvolvido pela ONG BioTAV. A matéria é do estudante de jornalismo Pedro Proença e foi publicado no Blog Terra da Garoa

Desde abril de 2009, todas as sextas-feiras, a ONG BioTAV (Terra, Água, Verde) realiza um trabalho de conscientização ambiental na Escola Estadual Deputado Emílio Justo, em Santos. A organização trabalha com alunos do 2ª à 8ª ano (exceto do sétimo ano) e desenvolve diferentes projetos com as salas. A escola conta com 418 alunos, sendo 120 do ensino médio e 298 do fundamental.

Com os 208 alunos que estudam pela manhã, a ONG promove rodas de conversa para explicar a importância da reciclagem de materiais, do descarte correto do óleo de cozinha, da coleta seletiva, da economia de água e da conscientização o maior número de pessoas possível. As formas de trabalhar, porém, variam conforme os alunos.

Com os estudantes de segunda à quarta série, a ONG desenvolve atividades para ensinar a reaproveitar o material reciclável, fazendo brinquedos, como aviões de garrafa pet, sacolas e carrinhos de caixa de leite, entre outras engenhocas. Esse projeto é chamado de BioArt. As crianças também fazem desenhos que remetam à importância de preservar o meio ambiente.

Com os alunos de quinta e sexta série, a ONG desenvolve a BioZine, uma pequena revista para ajudar na divulgação da BioTAV. Há diversas seções nas quais os alunos podem desenvolver ideias sobre meio ambiente: a BioHQ, dedicada às histórias em quadrinhos que tratem de questões ambientais; o BioEspaço e o Fique Ligado, que abordam eventos e outras entidades que promovam trabalhos relacionados ao meio ambiente; há o espaço Dicas, que ensina a reutilizar materiais; o Fale Aqui, que busca projetos e pessoas empreendedores ecológicos e uma seção de Comportamento, para tratar de assuntos como moda sustentável.

Os alunos da oitava série visitam comunidades carentes e conscientizando a população local. Segundo a diretora da escola, Anatália Aragão, de 51 anos, desde a chegada da BioTAV, a escola já contou com sensíveis melhoras: “Um dia, a moça da merenda veio me dizer: ‘Olha só, não tem mais nenhum papel de bolo jogado no chão’. Hoje as crianças sabem em qual lixeira devem jogar seu lixo”, conta a diretora.

A BioTAV surgiu em abril de 2008, mas só se registrou como ONG em maio do ano passado. A organização conta com três pessoas que vão à escola toda sexta-feira e outras cinco que fazem o trabalho de divulgação dos projetos. No momento, a sede fica na garagem do prédio de Mariana Aragão, de 21 anos, presidente da entidade, no Marapé, em Santos.

Para angariar recursos, a organização realiza coleta seletiva duas vezes ao mês e vende metade do lixo reciclável (a outra parte é usada nas atividades da escola). Com cada venda, são arrecadados R$ 6 a R$ 20 reais. Para crescer, a BioTAV quer contar com parceiros e mais voluntários e pretende ir para um prédio comercial em um ano.


Para conhecer nossa página no Facebook clique aqui
Siga a ONG no Twitter @biotav

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Concurso de Desenhos: SOS Mata Atlântica

Crianças de 7 a 14 anos de todo o Brasil já podem participar do primeiro Concurso de Desenhos da SOS Mata Atlântica, que tem como tema a Biodiversidade da Mata Atlântica Brasileira”.

As inscrições são gratuitas e estarão abertas de 30 de agosto a 30 de outubro de 2010.

Para concorrer, os interessados devem enviar o desenho em folha A4 junto com a ficha de inscrição preenchida para a SOS Mata Atlântica, ou entregar esse material pessoalmente na sede da Fundação.

- Acesse o regulamento do concurso aqui.
- Acesse a ficha de inscrição do concurso aqui.

Se tiver dúvidas, escreva para info@sosma.org.br .

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Reciclagem de embalagens longa vida

Embalagem Longa Vida é uma embalagem extremamente eficiente no seu papel de preservação dos alimentos e após o consumo deve ser encaminhada para os programas de Coleta Seletiva.


Quanto é reciclado?

26.6% foi a taxa de reciclagem de Embalagens Longa Vida no Brasil em 2008 totalizando mais de 52 mil toneladas.

Cada tonelada de embalagem cartonada reciclada gera, aproximadamente, 680 quilos de papel kraft. No Brasil, é previsto um aumento constante da reciclagem dessas embalagens. A taxa de reciclagem mundial é de 18% de Embalagens Longa Vida pós-consumo.

O Brasil é líder absoluto nas Américas, mantendo-se acima da média mundial (18%) e posicionando-se próximo à média européia (30%).

Ciclo da Reciclagem: Voltando às origens

O processo para reciclagem das embalagens cartonadas acontece em duas etapas. A primeira é a retirada do papel e posteriormente o processamento do polietileno/alumínio que pode ser reciclado de várias formas diferentes.

Reciclagem das fibras de papel

O processo de reciclagem das Embalagens Longa Vida inicia-se nas fábricas de papel, onde as embalagens são alimentadas a um equipamento semelhante a um liquidificador gigante, o "hidrapulper". As fibras são agitadas com água e sem produtos químicos, hidratando-se e separando-se das camadas de plástico e alumínio. Após a separação, estas fibras celulósicas seguem para a máquina de papel. O produto final é o papel reciclado que pode ser usado para confecção de caixas de papelão.

Reciclagem do plástico e Alumínio - Após o reaproveitamento do papel, o polietileno e o alumínio seguem para outros processos produtivos:

1) Reciclagem via Plasma: A nova tecnologia de plasma permite a completa separação das camadas de plástico e alumínio. O sistema usa energia elétrica para produzir um jato de plasma a 15 mil graus Celsius para aquecer a mistura de plástico e alumínio. Com o processo, o plástico é transformado em parafina e o alumínio, totalmente recuperado em forma de lingotes de alta pureza. Esses lingotes são transformados em novas folhas de alumínio usadas na fabricação de Embalagens Longa Vida e, assim, fecham o ciclo de reciclagem do material. A parafina é vendida para a indústria petroquímica nacional. A aplicação dessa tecnologia para reciclagem de embalagens longa vida é inédita no mundo e 100% brasileira, tendo já despertado o interesse de diversos países europeus.

2) Fabricação de placas e telhas: Outra possibilidade é a trituração das camadas de polietileno e alumínio, que são depois prensadas a altas temperaturas, produzindo chapas semelhantes à madeira, ideais para a produção de móveis e divisórias. Essas chapas podem ser transformadas também em telhas utilizadas na construção civil.

3) Produção de “Pellets”: O composto de plástico com alumínio pode ser encaminhado para as indústrias de plástico, onde são reciclados por meio de um processo de extrusão para produção de “pellets”. Esses “pellets” são pequenos grãos de plástico e alumínio que podem ser utilizados como matéria-prima nos processos de fabricação de peças por injeção, rotomoldagem ou sopro. Os produtos finais são canetas, paletes, banquetas, vassouras, coletores por exemplo.

Fonte: www.cempre.org.br