terça-feira, 23 de novembro de 2010

Água na Oca

Mega exposição que abre dia 26 tem um total de 29 obras e instalações que tratam das relações do homem com o bem que possibilita sua perpetuação no planeta: a água

 

A partir do próximo dia 26 será aberta no Parque do Ibirapuera a exposição Água na Oca, organizada pelo Instituto Sangari do Brasil, em parceria com o Museu de História Natural de Nova York. Aliando ciência, arte e tecnologia, a mostra traz instalações interativas, obras de arte, peças de acervo museológico, aquários reais e virtuais, fotografias e instalações audiovisuais que ocupam os 8 mil m² do pavilhão da Oca. A mostra é dividida por temas, de acordo com cada andar do pavilhão.

O segundo pavimento da exposição, chamado de A Última Fronteira. O subsolo é o andar dedicado às obras de arte. Este piso, chamado de  Desaguar, apresenta cinco obras encomendadas a artistas brasileiros: à dupla Leandro Lima e Gisela Motta, a Sonia Guggisberg, a Laura Vinci, a Márcia Xavier, e ao trio Rejane Cantoni, Raquel Kogan e Leonardo Crescenti.

No térreo fica o Mundo d’Água, que trata das relações entre a água, a vida e o planeta, suas propriedades, problemas e potenciais. Neste espaço é possível conhecer as diferentes relações entre a água e os seres vivos.

No primeiro andar, os visitantes são conduzidos por uma instalação que simula uma casa durante uma tempestade e a ameaça da enchente. A exposição vai ainda abordar as ameaças da pesca predatória. Intitulado Infiltração, esse andar apresenta a relação entre a água e a cidadania, a política e a consciência ambiental e individual sobre nosso papel e as nossas vulnerabilidades.

A zona abissal (as profundezas do mar) é a grande atração do segundo andar do prédio, chamado de A Última Fronteira. Embora hoje seja possível chegar a cerca de dez quilômetros de profundidade, o fundo do mar ainda não foi alcançado. Neste espaço, um vídeo levará o espectador a diferentes lugares, desde os recifes de coral até as partes mais obscuras do oceano.

A parceria do Instituto Sangari com o Museu de História Natural de Nova York é antiga, e já trouxe ao Brasil as mostras Darwin, Revolução Genômica e Einstein, que juntas receberam quase um milhão de visitantes.

A exposição, que fica em cartaz na Oca até o dia 8 de maio, tem curadoria artística de Marcello Dantas e curadoria científica liderada por Gustavo Accacio e Mário Domingos. A censura é livre e há serviço de visita monitorada para escolas e grupos infantis.

Serviço

Local: Pavilhão Lucas Nogueira Garcez (Oca)  Av. Pedro Álvares Cabral, S/Nº – Portão 3, Parque do Ibirapuera

Horários: terças a sextas-feiras das 9h às 18h (bilheteria até as 17h); quintas-feiras das 9h às 21h (bilheteria até as 20h); sábados, domingos e feriados das 10h às 20h (bilheteria até as 19h).

Preços: R$ 20,00 (estudantes e professores com comprovantes pagam meia-entrada); menores de 7 e maiores de 60 anos com documento não pagam.nNo último domingo de cada mês, a entrada é gratuita.

Agendamento para escolas pelo telefone (11) 3883-9090 ou pelo e-mail exposicao@divertecultural.com.br

Fonte: Estadão

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