segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Painéis solares farão estádio na Bahia ser autossuficiente ainda em 2011



O Estádio Metropolitano de Pituaçu, na Bahia, será o primeiro da América Latina autossuficiente em energia elétrica. Calma, ainda não estão utilizando a energia dos pulos da torcida nas arquibancadas (fica a dica), mas sim a energia do Sol. O estádio vai ganhar painéis fotovoltaicos capazes de gerar até 400 kWp.

Moisés Salles, presidente da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia, fez o anuncio do sistema de energia solar e avisou que “O sistema de energia solar fotovoltáica começa a operar no jogo do Bahia contra o Ceará, dia 04 de dezembro, válido pela Série A do Campeonato Brasileiro”.

O custo da obra será de R$ 5,2 milhões vindos de uma concessionária e do governo estadual. Os painéis ficarão sobre a cobertura das arquibancadas e em algumas outras áreas do estádio. A energia total será mais do que suficiente, por isso a sobra será usada no prédio da Secretaria de Administração.

Via: Bahia Noticias

sábado, 29 de outubro de 2011




A NASA usou dois satélites (o Terra e o Aqua, lançados em 1999 e 2002, respectivamente) para criar uma animação mostrando as queimadas que o planeta sofreu em vários pontos nesses últimos 10 anos.

Cada ponto vermelho do vídeo é um foco de fogo em alguma floresta, savana e outros biomas espalhados pelo nosso querido planeta. A coleta de dados foi feita graças ao MOIDS (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer) que fica lá no espaço monitorando ondas de cores emitidas no solo da Terra.

Se você já ficou impressionado com a quantidade de focos no nosso continente, clique aqui para ver o continente africano, responsável por mais de 70% das queimadas do mundo.

Wired via Gmind | Vídeo: NASA

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Entre Rios

O documentário Entre Rios é essencial para entender qual foi a lógica que guiou o desenvolvimento da cidade de São Paulo. Um documentário sobre a ação do homem nos principais rios e córregos que cortam a cidade de São Paulo desde sua fundação e como esta intervenção afetou o cotidiano do paulistano.

O vídeo mostra como São Paulo cresceu sob a lógica rodoviária, originando vários problemas que encontramos hoje, como enchentes, trânsito e transporte público ineficiente. Não há muito que comentar neste vídeo que fala por si só de tema tão atual, ao dar preferência ao automóvel, pagamos por isso a cada chuva.


ENTRE RIOS from Caio Ferraz on Vimeo.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Lixo brasileiro poderia gerar energia para 18 milhões de lares


A cada ano, uma quantidade de energia suficiente para abastecer cerca de 18 milhões de residências é jogada no lixo. Literalmente. De acordo com o levantamento realizado pela consultoria Andrade & Canellas, durante este período, o Brasil deixa de gerar entre 3.050 e 3.600 GWh de energia com origem na decomposição do lixo urbano.

A afirmação foi feita com base nas estimativas divulgadas pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), que apontam que em 2010 os lixões e aterros sanitários receberam cerca de 61 milhões de toneladas de resíduos provenientes de cidades de grande e médio porte.

Considerando o potencial do biogás, composto principalmente por metano, cada tonelada poderia gerar entre 50 e 60 KWh de energia elétrica, desde que fossem armazenadas e aproveitadas corretamente.

De acordo com a gerente do núcleo de Energia Térmica e Fontes Alternativas da Andrade & Canellas, Monica Rodrigues de Souza, o desperdício desta forma de energia não é aceitável tanto do ponto de vista estrutural, uma vez que a demanda pelo produto é cada vez maior, quanto pelo risco que representa. “O acúmulo no interior de edificações eventualmente construídas sobre os aterros pode causar explosões (caso do Shopping Center Norte, na Zona Norte de São Paulo)”, aponta Monica.

O metano é mais danoso para a atmosfera que o gás carbônico e pode amplificar o efeito em cerca de 20 vezes se comparado com o CO2. Uma das soluções para reduzir o risco de explosões é instalar um sistema de captação de gás no terreno. Desta forma é possível encontrar dois destinos para o metano: a queima simples, que impede a liberação no ar, e a produção de energia.

O grande entrave para a materialização deste sistema é o alto custo e o retorno em longo prazo. Tendo em vista o potencial do lixo gerado e com o objetivo de mudar o panorama, o governo oferece desconto de 100% na tarifa de transmissão para a energia gerada por usinas desse segmento, no entanto, a falta de políticas públicas para a área e inexistência de linhas de financiamento continuam atrapalhando o desenvolvimento.

“A gestão de resíduos está sendo discutida nas três esferas de poder. Essa é uma ótima oportunidade para regulamentar ações de incentivo à instalação de usinas que permitam aproveitar o potencial de geração de energia a partir do metano. Não podemos nos dar ao luxo de ignorar essa fonte de energia”, encerra Monica, da Andrade & Canellas.


Via Redação EcoD // Foto: Greentimes

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Recicl@tesc – Projeto brasileiro promove a reciclagem e a reutilização de computadores


O relatório de 2009 do UNEP (United Nations Environmental Programme) intitulado “Recycling – from E-waste to resources” (Reciclagem – de lixo eletrônico a recurso) não deixa dúvidas quanto à gravidade que o problema do descarte massivo de dispositivos eletrônicos, entre os quais computadores e seus acessórios, poderá adquirir nos próximos anos. Com base nos levantamentos efetuados, estima-se que a geração de resíduos eletrônicos já supere em três vezes aquela de outros tipos de lixo. Entre as causas desse fenômeno despontam a obsolescência dos equipamentos novos, os custos de manutenção e a pressão mediática para substituir aparelhos que, embora perfeitamente funcionais, passam a ser vistos como calhambeques.
Não obstante a Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada no ano passado, proíba o descarte de eletrônicos em áreas ambientalmente vulneráveis e comprometa os fabricantes a recolher os produtos descartados pelos consumidores, e a encontrar soluções ambientalmente corretas para a sua disposição final, ainda são poucas as empresas e organizações que se profissionalizaram na reciclagem deste tipo de resíduos.



O resultado é que o grosso dos equipamentos eletrônicos inutilizados acaba em lixões e aterros, quando não é recolhido em “ferro-velhos”, nos quais se procede – em condições de trabalho precárias – à separação dos componentes que seguem na direção da China e da Índia, principais importadores do chamado e-lixo. Neste caso, aos acidentes e riscos ambientais no trabalho de triagem dos materiais reaproveitáveis somam-se os impactos ambientais causados pela contaminação da água por metais tóxicos (entre os quais chumbo, cádmio, cromo e mercúrio) provenientes da lixiviação dos componentes eletrônicos.

Projeto Recicl@tesc: Se é possível reciclar, pra que jogar?



É justamente nesse quadro, alarmante e desalentador para muitos, que se inspira o projeto Recicl@tesc (Reciclagem Tecnológica de São Carlos), cujos criadores apostam na possibilidade de fazer da crise e do desafio uma oportunidade.

Iniciado em 2009 a partir de uma parceria entre pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP), a Rede Social de São Carlos (programa para o desenvolvimento social promovido pelo SENAC), o Nosso Lar (instituição de atendimento a crianças e adolescentes sem fins lucrativos) e a Prefeitura Municipal, o projeto desenvolve-se em duas frentes principais: a remanufatura de computadores obsoletos para posterior venda ou doação a escolas e organizações sociais, e a capacitação de pessoal especializado em montagem e manutenção de computadores (entre outras funções inerentes à remanufatura).


Com isto, o projeto propõe-se a responder simultaneamente a demandas emergentes como a proteção ambiental, a formação profissional e a inclusão digital, visando o horizonte da sustentabilidade.
Infelizmente, nem sempre é possível restaurar os equipamentos doados ao projeto Recicl@tesc.

Neste caso, após “desmanufaturar” os computadores, ou seja, desmontá-los e separar suas peças, estas são vendidas a firmas especializadas (e devidamente certificadas) que se ocupam da extração e recuperação de materiais, entre os quais metais preciosos como o ouro, a prata e o cobre. Realizado de acordo com tecnologias compatíveis com os princípios da sustentabilidade, este processo também promove a economia de recursos, além de poupar os custos socioambientais decorrentes da extração dos minérios diretamente da natureza.


Atualmente, o Recicl@tesc vem buscando maior projeção no mercado regional da reciclagem de computadores, com a finalidade de garantir a sustentabilidade financeira do projeto e de fortalecer suas funções socioambientais.

 Pelo link www.reciclatesc.org.br, os leitores e potenciais doadores podem acessar o ambiente do projeto e encontrar informações valiosas sobre as atividades desenvolvidas, os postos de coleta e o regulamento para a doação de equipamentos.
fonte: coletivo verdeRelated Posts with Thumbnails