segunda-feira, 6 de abril de 2009

Reciclagem II - Papel

Você sabia que o papel demora de três a seis meses para se decompor?

A BioTAV irá retomar a sequência de postagens que falará sobre reciclagem. Hoje vamos falar sobre a importância do papel. Atualmente no Brasil são reciclados 38% de papel e 60% de papelão produzidos.
Existem muitos tipos de papeis que podem ser reciclados: jornais, revistas, folhas usadas e de rascunho, cartões, envelopes, papel de computador, papelão. Mas existem alguns que não podem ser reciclados, como o papel higiênico, papéis plastificados ou metalizados, caixa de leite. O papel é fabricado a partir da matéria - prima chamada celulose, que é produzida pelas árvores.

Reciclar papel

É todo o reaproveitamento e fabricação de papeis a partir de um papel já existente, o chamado papel não - funcional. Daí o fator mais importante: ao fabricar papel reciclado ajudamos a diminuir os problemas ambientais que a produção deste papel causa ao meio ambiente. Algumas curiosidades nos fazem entender melhor como atitudes, neste caso a reciclagem, podem mudar o atual cenário do meio ambiente em que vivemos.

Econômico, benéfico e social-Curiosidades:

1. A reciclagem do papel economiza matéria- prima (celulose);
2. 50 kg de papel evitam o corte de uma árvore de 7 anos;
3. Cada tonelada de papel reciclado pode substituir o plantio de até 350 m2 de monocultura de eucalipto;
4. Uma tonelada de papel reciclado economiza 20 mil litros de água e 1.200 litros de óleo combustível;
5. Catadores de papel e empregados de empresas de intermediação e recicladoras são os mais beneficiados socialmente, com o aumento da taxa de emprego gerada pela reciclagem
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Falar em reciclagem não é algo tão simples quanto se pensa, porém, o papel da conscientização torna-se cada vez mais prazeroso. E por falar em papel, a palavra conscientizar ganhou conotações diferentes, menos a de que serve como alerta. As empresas caminham pelo lado do marketing, e é por aí que a parcela da conotação “responsabilidade” cai.
O trabalho de muitas Organizações Não Governamentais e outras instituições acaba sendo prejudicado, justamente pela imposição de “papéis” que são diretamente associados com coisas que destoam do trabalho sério e competente destas entidades


Texto: Mariana Aragão e Rafael Ferreira