segunda-feira, 30 de julho de 2012

Você já conhece o Consumo Colaborativo ?

Talvez não tenha ouvido esse nome, mas possivelmente já teve contato ou até mesmo usou um serviço ou produto que cabe nessa classificação.

O consumo colaborativo é um tipo de prática mercantil, amplamente divulgado em sites via internet, onde pessoas buscam formas de usufruir de bens em serviços de maneira diversa da tradicional baseada na troca por moeda corrente entre comprador e vendedor.

Neste tipo de prática, as pessoas são chamadas a buscar alternativas ao consumismo e ao modelo tradicional de aquisição baseado na propriedade individual. A palavra de ordem á compartilhar. Pode ser por meio de empréstimo, aluguel, troca, redistribuição, ou até mesmo oferta de um produto com manutenção atrelada, para garantir maior duração daquele produto. A grande questão é que o consumo colaborativo quebra o paradigma: produção em larga escala (quantidade em detrimento da qualidade), propaganda, obsolescência programada ou perceptiva (as coisas estragam ou saem de moda rápido demais), e por fim descarte em um tempo recorde.

O consumo colaborativo é uma tendência bastante ampla e pode ser dividida entre:


Sistemas de Serviços de Produtos – quando em vez de se vender um produto vende-se o serviço que ele representa, como no caso do Zipcar e da Zazcar (no Brasil), locadoras de veículos por curtos períodos, locadoras de filmes como a Netmovies, entre outros.

Mercados de Redistribuição – quando um objeto em desuso é transferido a outro proprietário para ter uso novamente, como venda de usados, feiras de trocas, garage Sales, etc.

Estilos de vida colaborativos – quando as pessoas compartilham tempo e espaço ocioso numa vivência mais forte de comunidade, como banco de tarefas entre vizinhos, ecovilas e compartilhamento de espaços para turistas (Coachsurfing, Airbnb).

Motivação para colaborar


A motivação das pessoas para participar de formas de consumo colaborativo podem ser diversas: economia de custos, obtenção de renda de objetos/espaço;tempo excedentes, reforço do sentimento de pertencimento a uma comunidade, socialização e concsiência ambiental no desejo de cortar desperdícios.

Mesmo quando a motivação não é estritamente ambiental, as formas de consumo colaborativo são consideradas mais sustentáveis, pois evitam o ciclo comprar, usar pouco, jogar fora, comprar mais. Aumentando a vida útil de produtos e/ou intensificando o uso de objetos pouco usados como carros, ferrramentas, equipamentos e espaços, reduz-se a quantidade de resíduos que vão para os aterros e diminui-se a necessidade de extração de recursos naturais.
Busca-se com este movimento expandir e reforçar conceitos como compartilhamento, troca, empréstimo, aluguel e outras habilidades onde um mesmo bem pode servir a mais de uma pessoa e os serviços são trocados em benefício mútuo. “Consumo Colaborativo não tem nada a ver com um compartilhamento forçado e educado. Pelo contrário, ele coloca em vigor um sistema em que as pessoas dividem recursos sem perder liberdades pessoais apreciadas e sem sacrificar seu estilo de vida.”

As recentes crises econômicas de impacto global atreladas às questões ambientais que afligem a humanidade, forçam os países, as corporações indústriais e as pessoas a buscarem novas formas de se relacionar com o desenvolvimento, entre si e com o meio ambiente. No contexto atual marcado pelo aquecimento global, crise finaceira, consumismo, pico do petróleo e disputa comercial, a preocupação com o meio ambiente assumiu posição de destaque. Atualmente a busca por soluções ambientais é uma constante na vida de corporações, nações e pessoas uma vez que a busca por hábitos mais sustentáveis passou a ser condição de sobrevivência. O consumo colaborativo surge neste contexto como forma de viabilizar negócios de maneira mais sustentável.

Interessou-se? Então que tal conhecer e apoiar os negócios colaborativos brasileiros?


Trocas e aluguel: Descola Aí – (Divulguem, é a quantidade de participantes que fará o aplicativo mais atraente!)

Trocas via Facebook: I Need, I OfferDois Camelos

Venda e compre direto dos artesãos: Elo7 (versão brasileira do Etsy.com)

Aluguel de carros: Zaz Car

Peça e dê carona online!: Caronas / Carona Brasil / Caroneiros / Quero Carona

Fonte das informações: Coletivo Verde

sexta-feira, 27 de julho de 2012

As árvores das cidades pedem por socorro



Uma prova disso é o que vem acontecendo na cidade de São Paulo. O Fícus (Fícus benjamina) foi amplamente disseminado nas cidades brasileiras nas últimas décadas, planta rústica, de crescimento rápido e raízes agressivas. Mas toda essa rusticidade está sendo colocada à prova há alguns meses na metrópole paulistana. Muitos deles amarelaram e perderam grande parte das folhas, comprometendo a densa e verdejante copa típica da espécie. Vale lembrar que o fícus é uma planta perenifólia – não perde as folhas – ainda mais em pleno verão quente e chuvoso. E a maioria das árvores que estão caindo são da espécie fícus.

Nos últimos anos o projeto de arborização viária na cidade de São Paulo foi amplamente incentivado em virtude da grande carência de áreas verdes. Em muitos bairros o espaço disponível para o plantio de árvores se limita às calçadas, pois o estoque de terrenos destinados à implantação de parques e praças se esgotou, como conseqüência da sua ocupação ilegais ou mesmo da sua utilização para outros fins, pelo próprio poder público. 

A falta de um planejamento urbano faz com que uma árvore tenha que concorrer pelo espaço da calçada: no subsolo com as redes de distribuição de água, gás e coleta de esgoto; na superfície com os postes, placas e guias rebaixadas e no nível da copa, com a fiação telefônica e elétrica dificultando a arborização urbana, tornando-as frágeis e suscetíveis às ações da natureza.

A necessidade de mais áreas verdes não deixa dúvidas sobre a importância do plantio e conservação das árvores nas cidades. Isso pode e deve ser cada vez mais incentivado, desde que feito de forma coerente, planejada e orientada.



Nesta época do ano em que as chuvas são constantes, temos constatado o grande número de árvores que caem devido às chuvas de verão. Basta uma chuva rápida, com ventos moderados, para que os bombeiros sejam acionados para retirar alguma árvore que caiu na cidade, causando grandes transtornos: interrompendo o trânsito, a queda de energia, danificando veículos e causando, até mesmo, mortes.

Mas será que os temporais e ventanias são os únicos responsáveis por isso?

Por que as árvores não estão sobrevivendo nas cidades?




O clima, a luminosidade, as condições do solo e a qualidade do ar são mais restritivos em meio urbano do que no meio rural e, por isso, desfavoráveis para o desenvolvimento da maior parte das espécies de árvores que existem nas cidades. As árvores em áreas urbanas têm de suportar níveis de luminosidade mais baixos e temperaturas mais elevadas.

Dentro das áreas urbanas, estas condições são mais restritivas para as árvores plantadas em áreas pavimentadas, uma vez que estão expostas a níveis mais elevados de stress, o que lhe reduz o tempo de vida.


A construção de edifícios e asfalto das ruas causa a diminuição dos níveis dos lençóis freáticos, a remoção da camada superficial e a compactação do solo, com conseqüências negativas para o volume do solo disponível para a expansão das raízes e do teor de nutrientes disponível e para a permeabilidade do solo, restringindo a capacidade de captação de água e de ar pelas raízes.

Adicionando-se a esses fatores, está a poluição do ar, através das emissões industriais e, sobretudo geradas pelos automóveis, podendo provocar o envenenamento das plantas por sais, gases e óleos. Além disso, procedimentos inadequados aplicados durante o plantio e a poda, impactos físicos causados por carros e por materiais de construção, a ação dos insetos e doenças constituem ainda fatores de adversidade que afetam s condições físicas das árvores em meio urbano.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Camiseta inteligente muda de cor quando exposta a poluição


Diariamente estamos expostos a grande quantidade de poluição e não conseguimos mensurar ou sentir a curto prazo os impactos desta exposição em nossa saúde. Mas apesar de desapercebida esta exposição ao longo do tempo é extremamente danosa ao nosso corpo.

Para questionar e alertar sobre este problema os designers Nien Lam and Sue Ngo desenvolveram umacamiseta inteligente que muda a cor de sua estampa quando detecta poluição atmosférica.

As estampas são desenhos que representam o pulmão e o nosso coração, dois dos orgãos que mais sofrem com a poluição e logo que “percebem” as toxinas no ar mudam as cores de suas veias para uma cor azulada.
Detectando fumaça provindas de fábricas, carros e cigarros a camiseta alerta a pessoa de que aquele local esta poluido e que todas as pessoas ao redor estão expostas a toxinas.
Para criar este efeito é fixado um pequeno sensor de monoxido de carbono na camiseta que ao detectar poluentes envia sinais elétricos através de fios para a estampas dos orgãos. As estampas são feitas de tecido termocrômicos que ao receberem o calor dos fios muda de cor e criam o efeito na estampa.

Veja o video abaixo e assista a camiseta em ação:



Um trabalho bastante inspirador não?

Mais: NY Daily NEws
Via: Trendhunter

terça-feira, 10 de julho de 2012

Tênis super bacanas criados a partir da reutilização de vestidos e jaquetas



Criada pela designer Anna Zaboeva a empresa reutiliza o tecido de antigas jaquetas, saias e vestidos parar criar calçados exclusivos. O resultado é super bonito!


Todos os calçados são únicos e feitos a mão. Um detalhe super bacana é que todos eles possuem uma etiqueta contando a origem dos materiais e a porcentagem de materiais reciclados utilizados na produção. Bacana né?






Fonte: Coletivo Verfde

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Selos e pedaços de papel velho transformam-se em belas esculturas de borboletas


Rebecca Coles é uma artista que adora guardar selos usados e pequenos pedaços de papel, que de outra forma seriam jogados no lixo, e transformá-los em belas esculturas.


Mestre na arte do artesanato, o intuito de Coles, segundo a própria, “é manipular objetos comuns em um trabalho que convide o espectador a enxergá-los além de sua forma e contexto originais”.

O resultado é incrível e bastante fiel à visão da artista, que transmite em suas esculturas com perfeição a energia e a beleza do voo de inúmeras borboletas.

Confira alguns de seus trabalhos


Mais trabalhos da artista: http://www.rebeccajcoles.co.uk/

Fonte: Mymodernmet

quinta-feira, 21 de junho de 2012

A mandioca que vira copinhos




Os produtos de plástico são utilíssimos, a vida sem eles é impossível e os danos que causam ao meio ambiente são imensos. Até aí, nenhuma novidade. Segundo as estatísticas mais recentes, 150 milhões de toneladas desses produtos são fabricadas no mundo por ano e 95% delas vão parar em lixões, sem tratamento algum, ficando sujeitas a um processo de decomposição interminável. Uma solução pode estar na busca de um produto alternativo semelhante em tudo ao plástico, mas menos poluente. Estudos nessa direção estão avançando, e resultados já são vistos na produção de objetos - embalagens, garrafas, componentes de celulares, autopeças - feitos do chamado bioplástico. Assim como os plásticos convencionais, os bioplásticos são feitos de polímeros, e as propriedades e características dos dois (vida útil, resistência a choques e variação de temperatura) também se assemelham. A diferença está na matéria-prima: enquanto o convencional vem do petróleo, o "ecológico" é obtido da natureza, em grande parte na agricultura: da cana-de-açúcar, do milho, da mandioca, da batata e outros.

A maior vantagem do bioplástico é amenizar o aquecimento global provocado pela emissão de gás carbônico. Cada quilo de plástico feito a partir de petróleo libera cerca de 6 quilos de gás carbônico. Com os plásticos verdes acontece o contrário: cada quilo produzido representa a absorção de 2 a 2,5 quilos de gás carbônico devido à fotossíntese dos produtos agrícolas usados na sua composição. Também demandam bem menos energia na sua produção. Além disso, são 100% recicláveis e 70% deles são biodegradáveis e compostáveis - decompõem-se sozinhos, em 180 dias, em média.

Dois problemas ainda travam a expansão da indústria de bioplásticos. Um deles, a necessidade de mais pesquisas, vem sendo amenizado com o desenvolvimento de projetos no mundo todo. Entre os muitos usos do produto, já estão em fase de teste no mercado uma bola de golfe que se degrada e vira comida de peixe se cair na água, uma goma de mascar que não gruda e, num futuro mais distante, um filme invisível que envolve as frutas, impede que elas estraguem rapidamente e pode ser ingerido. Já o outro problema é mais complicado: ainda é muito caro produzir o plástico verde. A maior parte das empresas que atuam no setor está utilizando a cana-de-açúcar - a Braskem, no Rio Grande do Sul, produz 200 000 toneladas por ano de plástico derivado de polietileno formado a partir do processo de desidratação do etanol. Situada em São Carlos, no estado de São Paulo, a CBPak utiliza matéria-prima mais inusitada: produz atualmente 300 000 bandejas e copos de plástico para embalar alimentos feitos a partir de amido de mandioca e espera faturar 10 milhões de reais neste ano.

"Trata-se de um negócio que ainda está engatinhando e que enfrenta duas barreiras: o preço e a produtividade", diz Claudio Rocha Bastos, fundador da CBPak, que tem planos ambiciosos de ampliar sua produção em dez vezes. Embalagens ecológicas podem custar até o triplo das de origem fóssil e, mesmo tendo atingido, em 2011, a marca de 1 milhão de toneladas, a atual produção mundial não representa nem 1% do mercado de plásticos.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Alteração no transporte pode reduzir gás do efeito estufa

A utilização dos modais ferroviário e hidroviário no transporte de açúcar e etanol no Brasil pode levar, em três anos, à emissão de menos 6,6 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2), um dosGases do Efeito Estufa (GEE).

A estimativa faz parte de pesquisa da economista Maria Andrade Pinheiro, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba. Atualmente, a maioria dos trajetos utiliza o modal rodoviário, segundo maior consumidor de energia e responsável por 58% das cargas transportadas no País.

A pesquisadora estimou os benefícios da redução das emissões de gases de efeito estufa a partir da mudança da matriz de transporte nacional, implicando assim uma utilização mais eficiente, tanto em termos energéticos como em termos econômicos, dos modais de transporte no setor sucroenergético (produção de açúcar e etanol).

O estudo avaliou o sistema atual de transporte, identificando os principais corredores rodoviários, ferroviários e hidroviários utilizados para o transporte dos produtos dos complexos sucroenergético e identificou as configurações que reduzam as emissões de gases de efeito estufa por tonelada transportada.

Segundo a pesquisa, orientada pelo professor José Vicente Caixeta Filho, do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES), tanto o açúcar como o etanol possuem uma enorme demanda potencial, que necessitará de uma malha de transporte mais equilibrada e limpa, pois a não ampliação das vias de escoamento pode gerar problemas não só financeiros como tambémimpactos perversos ao meio ambiente. O trabalho foi apresentado no Programa de Pós-graduação em Economia Aplicada da Esalq.

Maria afirma que a expansão da malha ferroviária e hidroviária para o caso do açúcar e da dutoviária no caso do etanol, propicia uma redução das emissões de CO2 a cada tonelada de carga transportada, bem como a diminuição do custo de transporte envolvido no seu escoamento.

"Além disso, as obras de infraestrutura poderão gerar benefícios econômicos e ambientais para o setor, pois esses poderão conquistar créditos de carbono e comercializá-los no mercado de carbono, assim como novos mercados consumidores, pois o produto terá uma marca sustentável e, por fim, contribuir para que o Brasil cumpra suas metas voluntárias de redução das emissões de gases de efeito estufa", explica.

EMISSÕES
Os dados do trabalho mostram que, no período de três anos, será possível reduzir as emissões no transporte de açúcar e etanol em 6,6 milhões de toneladas de CO2 e R$ 3,3 bilhões. "Se considerarmos a redução das emissões previstas pelo setor sucroenergético para 2020 que é de 112 milhões de toneladas, a mitigação anual de 2,2 milhões de toneladas de CO2 obtida através da transferência de modalidade para o escoamento de açúcar e do etanol equivaleriam a quase 2% dessa meta" afirma a economista.

"Em termos monetários esta seria uma economia com a logística que teria como ponto direto uma melhoria na competitividade dos produtos, sem levar em consideração os benefícios que um transporte mais sustentável traria para a sociedade e para a imagem do setor". Entretanto, Maria ressalta que não basta, apenas, as obras ficarem prontas. São necessários incentivos ao embarcador para o uso de modais alternativos ao rodoviário.

"Além de a infraestrutura estar disponível para ser utilizada é indispensável que sejam adotadas medidas que tragam segurança para que os embarcadores optem por esse tipo de transporte", observa. "É preciso ainda que sejam resolvidos problemas mais estruturais como os de diferença de bitola, falta de vagões para o embarque e direito de passagem entre as concessionárias das linhas férreas".

Segundo a economista, não se pode desconsiderar também que o valor do frete a ser praticado tenha preços relativos competitivos entre os modais, considerando as características especificas de cada um deles e tenha consenso com a realidade do mercado e que os produtores e compradores tenham segurança de que a carga chegará ao seu destino sem extravios e nos prazos estipulados. "Sem a melhoria desses fatores não haverá ampliação da malha intermodal que fará com que seu uso torne-se mais intenso", conclui.

Fonte: Planeta Sustentavél

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Cuidar do lixo que produzimos é um dos primeiros passos para um mundo mais verde






Até algum tempo atrás, falar de lixo era algo que parecia estranho, sem cabimento e fora de contexto no nosso dia a dia. Lixo, aquela coisa que sobra, você junta em um saco plástico e manda embora no caminhão do serviço público de coleta. E depois que o lixo saiu da sua casa, não é mais problema seu e em breve ele estará em um canto bem longe, sem te incomodar. E falar sobre lixo aliado à cidadania? Mais estranho ainda. De que forma, algo considerado com sujo e que era desprezado poderia contribuir para que você se tornasse um ser humano melhor e mais consciente?

Mais uma vez, o que chama atenção é o fator “desprezo”. Assim como diversas outras questões que hoje em dia estão em destaque na mídia (podemos citar as fontes de energia alternativa, as regulamentações ambientais e por aí vai), algo que não tinha muita importância no nosso cotidiano, passa a ser discutido, divulgado e pensado em conjunto. Infelizmente, muita gente ainda pensa no lixo da forma que foi citada logo no início deste texto e isso é algo que precisa mudar.

O ato de pensar em conjunto que faz a diferença para que ações coletivas em relação ao lixo se tornem intrínsecas à nossa condição de cidadãos educados, conscientes e politizados.

A relação entre lixo e cidadania tem início nas atitudes mais básicas e o ponto de partida é uma frase clichê, mas, que pelo fato de ser clichê, não deixa de ser importante: “Não jogue lixo no chão”. De um ponto de vista pessoal, jogar lixo no chão é um dos maiores sinais de falta de educação que pode demonstrar um ser humano. Se a pessoa não cuida do lixo em um ambiente público e não se constrange em ser tachado como mal educado arremessando guimbas de cigarro e latas de cerveja das janelas de veículos, jogando papel de bala e cuspindo goma de mascar no chão, será que ela se preocupa em cuidar do lixo em casa? Será que se preocupa com o impacto de suas atitudes no meio ambiente e na sociedade?

Cidadania é uma questão de educação básica, de cuidado com o que é público, de consciência sobre deveres e direitos e também de educação. Ser cidadão é cuidar do planeta e isso inclui o cuidado com tudo e com todos que nele habitam. Cabe ao governo educar, criar campanhas de conscientização, instaurar a coleta seletiva nos municípios, dar o tratamento adequado aos resíduos e criar programas de redução, reaproveitamento e reciclagem do lixo, mas também cabe ao cidadão fazer a sua parte. Toda mudança só é verdadeira se começa de dentro, com vontade e dedicação. Reduzir, Reutilizar e Reciclar, aliados a uma educação consciente, são os elos de ligação na relação entre Lixo e Cidadania.
Um exemplo que engloba Lixo, Cidadania e Educação

A questão do tratamento do lixo ainda é algo complexo no Brasil e no mundo e muito se discute sobre os impactos de aterros sanitários e lixões, alega-se que estes são contaminadores de solos e rios e grandes inimigos do meio ambiente. A medida mais eficiente que pode ser tomada em relação ao lixo não é aterrá-lo, incinerá-lo ou deixá-lo ao ar livre. No momento, o que cabe ao lixo é repensar o seu tratamento, sua destinação e sua importância social.

Bons exemplos devem ser sempre lembrados e divulgados e por isso citaremos aqui a SLU – Superintendência de Limpeza Urbana – de Belo Horizonte, uma autarquia municipal que trabalha com o conceito de que lixo é sinônimo de trabalho e de inserção social, dando atenção especial à coleta seletiva e à reciclagem.

Desta forma, a SLU trabalha com um Modelo de Gestão de Resíduos Sólidos, cujo objetivo é reduzir a produção do lixo encaminhado para o aterro sanitário, diminuir os impactos ambientais negativos e levar benefícios sociais à população.

Além de criar políticas de coleta, distribuição e destinação do lixo, a SLU desenvolve projetos sociais que beneficiam toda a população. Dentre os diversos projetos da SLU está a UEA – Unidade de Educação Ambiental – que é um espaço interativo para a realização de atividades com enfoque na educação para limpeza urbana e reciclagem de resíduos.

“A Lei Orgânica do Município estabelece que o material proveniente da coleta seletiva domiciliar deve ser destinado prioritariamente para os catadores. O entulho originado da construção civil é processado e reaproveitado, os alimentos em condição de consumo são destinados ao Banco de Alimentos e os demais resíduos orgânicos são processados em uma usina de compostagem.” – Fonte: Site da SLU

Na UEA são atendidas as mais diversas parcelas da população (professores, trabalhadores em educação, estudantes de todos os graus, catadores, carroceiros, servidores da limpeza pública, empresas, instituições, condomínios, associações, lideranças comunitárias, ONGs e grupos organizados). Através de teatros, palestras, aulas, exposições e oficinas, os visitantes da UEA aprendem sobre a importância do pensamento coletivo, da educação ambiental e da inclusão social para a questão do tratamento do lixo.

No mesmo espaço da UEA, ainda funcionam uma Estação de Reciclagem de Entulho de construção civil e o programa de Compostagem de Resíduos Orgânicos.

Projetos que fazem uma visita valer a pena.
As visitas à UEA podem ser agendadas pelo e-mail dvelu@pbh.gov.br ou pelo telefone 156.

Fontes: Coletivo Verde /Link externo: Portal PBH
Fotos: Lusi / Creative Play Plus

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Os 10 países líderes em energia eólica




1 - CHINA
Dona de 1/4 da capacidade eólica mundial, a China é o país líder em investimento no setor, com 62,7 mil megawatts (MW) instalados (26,3 % participação global) entre 1996 e 2011. Trata-se de 40 vezes a capacidade eólica total do Brasil, de 1,5 mil MW.

De acordo com o relatório do GWEC, no ano passado, o gigante asiático também tomou a frente do processo de expansão, instalando mais 18 mil MW, quase metade do total mundial registrado no período. Por trás do desempenho chinês está a necessidade do país de superar sua dependência energética do petróleo e reduzir as emissões de gases que contribuem para o aquecimento global, garantindo, assim, um abastecimento limpo para sustentar seu crescimento.

2 - ESTADOS UNIDOS
Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar no ranking do GWEC, com uma capacidade eólica acumulada de 46,9 mil MW, o que corresponde a 19,7% do total mundial. Nem mesmo a repercussão prolongada da crise financeira e as incertezas em relação a políticas ambientais de médio e longo prazo diminuíram o ritmo de investimento em energia renovável na terra do Tio Sam.

Em 2011, o país foi responsável pelo segundo maior investimento no setor, instalando 6,8 mil MW, cerca de 17% do crescimento da eólica verificado no mundo de janeiro à dezembro.

3 - ALEMANHA
No terceiro lugar do ranking, a Alemanha registra uma capacidade eólica total de 29 mil MW, respondendo por 12,2% do acumulado mundial. A Alemanha também foi o quarto país que mais contribuiu para o crescimento do setor no ano passado, com mais 2,086 MW instalados, representando 5% da participação global.

A conversão para energia limpa garante não só a redução das emissões de gases nocivos ao planeta como a geração de novos postos de trabalho. Na última década, mais de 300 mil vagas foram criadas no agitado mercado de energias renováveis do país.

4 - ESPANHA
Em quinze anos, a capacidade total instalada de energia eólica espanhola atingiu 21,6 mil MW, o que representa 9,1% do potencial dos projetos eólicos mundiais. Apesar da crise, em 2011 o país teve o sétimo maior crescimento do setor, registrando aumento de mil MW de capacidade e uma participação global de 2,5%.

5 - ÍNDIA

Os ventos também sopram positivamente para a Índia, que soma 16 mil MW em projetos eólicos, o quinto maior desempenho mundial, com participação de 6,7%. No ano passado, o país registrou aumento de 3 mil MW, cerca de 7% do total investido no mundo, ficando com o terceiro melhor desempenho.

6 - FRANÇA
A sexta colocação no ranking do GWEC foi para a França que, entre 1996 e 2011, acumulou uma capacidade eólica total de 6,8 mil MW, o que representa 2,9% de participação mundial.

No ano passado, como seus antecessores e a despeito da crise, o país também teve um bom desempenho - instalou mais 830 MW, respondendo por 2% do crescimento mundial do setor no período.

7 - ITÁLIA
A Itália é o sétimo líder em energia eólica no mundo, somando 6,7 mil MW em capacidade instalada, com participação mundial de 2.8%.

Já em relação à expansão, entre janeiro e dezembro do ano passado, o país caiu para o oitavo lugar, com um total de 950 MW, o que representa 2.3% dos investimentos mundiais no período.

8 - REINO UNIDO
Marcando presença entre os maiores e mais agressivos mercados de eólica, o Reino Unido possui a oitava maior capacidade total instalada ao longo de 15 anos.

São 6,5 mil MW em projetos eólicos que, ao todo, respondem por 2,7% da participação mundial. Em 2011, o país registrou um aumento de 1,3 mil MW, cerca de 3,1% dos investimentos globais totais no mesmo período.

9 - CANADÁ

Segundo o GWEC, o Canadá é o nono país com maior capacidade eólica instalada. O país acumula um total de 5,2 mil MW, representando 2,2% do potencial mundial.

Em 2011, o Canadá apresentou a sexta maior expansão no período, com a soma de mais 1,2 mil MW, respondendo sozinho por 3,1% do crescimento mundial total no período.

10 - PORTUGAL
Na décima posição do ranking, mas ainda entre os líderes, aparece Portugal. Sozinho, ele responde por 1.7% da capacidade de geração eólica total instalada do mundo. Ao todo, o país acumula 4 mil MW em projetos eólicos, quase o triplo da capacidade instalada do Brasil, de 1,5 mil MW.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Universo luminoso

As velhas lâmpadas incandescentes estão com os dias contados. Em seu lugar, surgem novos tipos mais eficientes e econômicos. Fique por dentro dos prós e dos contras de cada modelo e faça a escolha certa


É bem provável que em sua casa exista mais de um tipo de lâmpada. Desde o apagão, em 2001, fontes de luz mais econômicas como as halógenas, as fluorescentes e, recentemente, as de LED viraram visitantes permanentes de espaços íntimos da morada, das áreas externas e dos escritórios. Se num primeiro momento a busca por novas formas de iluminar a casa foi uma alternativa para diminuir a conta no fim do mês ou reduzir a onda de desperdícios, em 2016, isso se tornará lei.

A partir deste ano, a comercialização e a fabricação das lâmpadas incandescentes comuns, que não atingirem o mínimo de eficiência exigida pelo governo, serão proibidas no Brasil. A ideia é reduzir a zero a utilização das "amarelinhas", ao menos no uso doméstico, uma vez que elas ainda são maioria nas residências do país. "Mesmo com uma maior conscientização por parte do consumidor desde a crise energética, cerca de 300 milhões de lâmpadas comuns ainda são comercializadas no país", diz Isac Roizenblatt, diretor técnico da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux). Ou seja: o baixo custo e a boa luminosidade desse tipo de lâmpada ainda pesam na decisão de compra. Porém, como veremos adiante, sua durabilidade é baixíssima e a energia gasta é elevada ¿ mau para o bolso e para o planeta que precisa produzir mais energia para suprir a demanda.

Mas, a ideia não é somente adotar as versões econômicas que, nem sempre, trazem o conforto e o aconchego emitidos pela luminosidade das amarelas. É preciso conhecer as características de cada modelo, para então decidir pela melhor opção. "É importante fazer um planejamento e avaliar o local que será iluminado", explica Adriana Fernandes, coordenadora do departamento de designer da loja La Lampe, em São Paulo. O ideal é mesclar luzes e tipos diferentes, tendo a consciência de que não há uma única melhor em todos os sentidos, pois cada espaço tem uma demanda diferente de iluminação.

CADA UMA NO SEU QUADRADO 

Além da economia, é claro, um importante aspecto que deve ser levado em conta na hora de comprar uma lâmpada são as alternativas de reciclagem disponíveis no mercado. "Por serem compostas basicamente de alumínio e vidro, as incandescentes devem ser descartadas preferencialmente como material reciclável", orienta Eduardo Sebben, diretor superintendente da Apliquim Recicle Brasil, empresa especializada em descontaminação e reciclagem de lâmpadas. Como ainda não existem procedimentos e tecnologia específicos para o descarte das lâmpadas de LED, elas devem ser descartadas como lixo eletrônico, pois contêm diversos componentes eletrônicos.

O maior problema reside nas lâmpadas fluorescentes, cujo uso tem crescido ano a ano e que podem oferecer danos à nossa saúde e ao meio ambiente. "O mercúrio inorgânico presente nessas lâmpadas não está em sua forma mais tóxica, mas em contato com o meio ambiente (aterros e lixões) pode se transformar na forma orgânica contaminando o solo e os lençóis freáticos", explica Bruno Carneiro, engenheiro químico do Departamento de Meio Ambiente do Instituto de Pesquisa Evandro Chagas, no Pará. Segundo ele, esse mercúrio orgânico chega a nós por meio dos alimentos (em especial os peixes) podendo, em excesso, causar doenças relacionadas ao sistema nervoso central.

Não é à toa que o descarte correto é um dos itens importantes da chamada logística reversa obrigatória, que faz parte da Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em 2010. Nela, o fabricante, o distribuidor e o importador do produto são responsáveis por recolher e destinar o material usado para as empresas de reciclagem.

A forma como será feito todo esse trabalho ainda está em estudo. "A previsão é de que no futuro haja pontos de coleta para facilitar o descarte das lâmpadas, e esse custo extra da coleta esteja embutido no preço final do produto, o que hoje ainda não ocorre", informa Isac Roizenblatt, diretor técnico da Abilux. Mas, se quiser ajudar, você pode separar essas lâmpadas e procurar os pontos que recebem esse material voluntariamente. "Supermercados, shoppings, lojas de construção e empresas de reciclagem e descontaminação oferecem esse serviço, mas é preciso se informar e ver se há essa possibilidade", sugere Zilda Maria Faria Veloso, gerente do Departamento de Resíduos Perigosos do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

FIQUE DE OLHO 

Para saber a eficiência energética de cada modelo (boa luminosidade, qualidade do produto e baixo gasto energético), o Inmetro criou a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence) para lâmpadas incandescentes comuns e halógenas, e para fluorescentes compactas. A etiqueta possui sete classes de eficiência, que vai de "A" (a mais eficiente) a "G" (a menos eficiente). Por exemplo, as fluorescentes compactas geralmente são "A" e "B", as incandescentes são classificadas de "D" a "G" e as "C" são as halógenas. Já as fluorescentes tubulares e as LED devem estar regularizadas e etiquetadas a partir de 2013.

Fonte: Marcos Borges, responsável pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem, do Inmetro.

UMA LÂMPADA PARA CADA NECESSIDADE

Comum
Como ela é: possui um filamento de tungstênio que, ao ser aquecido pela corrente elétrica, transforma energia em luz e calor. O problema é que apenas cerca de 6% a 8% são transformados em luminosidade - o restante é dissipado na forma de calor. Isso faz com que haja um gasto energético desnecessário, encarecendo a conta no fim do mês. Entre todos os tipos é o que dura menos, cerca de nove meses (ou 750 horas). Seu Índice de Reprodução de Cor (IRC) é 100%, ou seja, os objetos iluminados por ela se aproximam bastante de sua cor natural, e o tom da luz é amarelado. É a mais barata à venda no mercado.

Halógenas
Como ela é: tem o mesmo princípio de funcionamento da incandescente comum. Ela também possui filamento e ainda gás halógeno - composto de iodo e bromo - que faz com que sua vida útil gire em torno de dois anos (ou 2.000 horas), bem mais do que a da incandescente comum. A conversão da energia em luz varia de 10% a 12%. A qualidade da iluminação é similar à da comum tanto no que diz respeito ao IRC quanto ao tom da luz, chamada pelos especialistas de temperatura da cor.
Na decoração: por emitir uma intensidade de luz bastante agradável tanto a incandescente comum quanto a halógena são indicadas para locais como salas de estar, quartos, home theaters. Além disso, como tem bom IRC, deve ser usada em locais onde precisamos enxergar as coisas nas cores originais, tais como espelho de banheiro (para maquiagem), salas (especialmente os locais de refeições), quartos, closets (para escolher a roupa certa) e assim por diante. A lâmpada halógena está disponível com diferentes refletores acoplados que proporcionam iluminação com foco dirigido ideal para destacar quadros, objetos e coleções.

Fluorescente

Como ela é: a maior parte da luminosidade dessa lâmpada vem de uma reação química dos gases mercúrio e argônio, contidos em seu interior, e não da corrente elétrica. Resultado: menos gasto de energia e conta mais barata. Nessa categoria existem dois tipos: a compacta que, em uma residência, dura em média de seis a 12 anos, e a tubular que dura de sete a 15 anos. O IRC varia de 65% a 90% e pode ser encontrado com temperaturas de cor amarelo suave e azul. Hoje em dia, a oferta de lâmpadas de qualidade aumentou muito, se comparada ao início de sua inserção no país.
Na decoração: por ser uma lâmpada econômica e eficiente, é perfeita para locais em que seja necessária muita luz geral e para espaços que demandem iluminação constante, como cozinhas, banheiros, áreas de serviço, garagens e corredores. Como não possuem um bom IRC, os objetos iluminados tendem a ficar com uma aparência mais "artificial". Na cozinha, lâmpadas desse tipo podem ser usadas desde que não sejam colocadas sobre locais como pia e fogão, em que os alimentos são manipulados. Nesses casos, fique com a incandescente comum ou a halógena, que realçam a cor natural do objeto iluminado.

Lâmpada LED (Diodo Emissor de Luz)
Como ela é: dentre todas é a que possui tecnologia mais eficiente. Isso se traduz numa maior durabilidade (algumas podem chegar a até 50 anos ou 50.000 horas), economia e luminosidade. Em contrapartida, é uma das mais caras do mercado, seu IRC não é bom (comparado ao das outras) e, no Brasil, está disponível apenas na temperatura de cor azulada, ou seja, mais fria. O funcionamento dessa lâmpada é complexo e totalmente diferente do dos outros tipos: a luz é resultante de uma reação energética desencadeada por elétrons (cargas negativas).
Na decoração: é perfeita para locais em que é necessária uma grande economia de energia, para áreas que precisam de um "ponto" de luz, como corredores, escadas, prateleiras pequenas, jardins ou pontos de destaque que ficam acesos a noite inteira. Outra vantagem é a possibilidade da troca dinâmica de cores, usada com frequência na cromoterapia e em salões de festa. Além do uso doméstico, são ideais para iluminação de ruas e avenidas.

Fontes: Adriana Fernandes, coordenadora do Departamento de Designer de La Lampe, de São Paulo; César Pagan, chefe do Departamento de Máquinas, Componentes e Sistemas Inteligentes, da Faculdade de Engenharia Elétrica e da Computação, da Unicamp; e Isac Roizenblatt, diretor técnico da Abilux e Fonte: Planeta Sustentável

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Diversão verde

Suspensas a 30 centímetros do chão, três plataformas aguardam a chegada dos visitantes. Elas lembram uma gangorra, com as extremidades oscilando de um lado ao outro, presas apenas por um eixo central. A cada movimento que a pessoa faz, na tentativa de se manter de pé sobre a prancha, imagens geradas por projetores aparecem nas paredes, graças à conexão com iPads. O toque futurista revela que não se trata de um simples passatempo de criança - se bem que os pequenos vão adorar. Essa, na verdade, é a primeira atração da exposição Meu Meio, em cartaz a partir do próximo dia 13, quando será reaberto o Museu do Meio Ambiente. Às vésperas da conferência mundial Rio+20, a volta do funcionamento do espaço e a mensagem subliminar por trás das brincadeiras não poderiam ser mais apropriadas. "Foram gastos mais de 5 milhões de reais para criar um ambiente em que as pessoas possam compreender a ação da humanidade e seu impacto no planeta. Esse conteúdo será mostrado em diferentes plataformas e com muita interatividade", diz o presidente do museu, o sociólogo Liszt Vieira. 

Veja como ficará o Novo Museu do Meio Ambiente após a reforma que custou 5 milhões de reais

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Limonada Moda Customizada

A bolsa é feita com calça jeans reaproveitadas e o colar é feito com tecidos e brincos reaproveitados, bacana né?

É muito bacana ver como os produtos sustentáveis estão evoluindo no Brasil. O paradigma de que os produtos feitos com materiais de baixo impacto ambiental ou reaproveitados são de má qualidade está sendo dizimado pela critiavidade e iniciativa de designers que criam produtos estilosos, acessíveis e com muita qualidade.

Janaina Ramos é uma destas pessoas, ela fundou a Limonada Moda Customizada marca que produz lindíssimas bolsas, ecobags, cadernos e acessórios sustentáveis. A marca utiliza em suas peças tecidos reaproveitados e todo o trabalho é desenvolvido dentro do conceito do comércio solidário. Conheça algumas peças:



A bolsa modelo “Gold” da foto acima foi feita com o reaproveitamento de uma calça jeans. O bacana é que cada peça é única e a designer trabalha inspirada pelo material que irá reaproveitar e o resultado é super interessante e bonito.

A ecobag estilizada a da foto acima é feita com o reaproveitamento de lona e estampada com tinta a base de água. O charmoso caderninho é feito com capa de calça jeans reaproveitadas.

Os produtos da Limonada Moda são lindos e sustentáveis vale a pena visitar o Site da marca e conhecer todos os produtos é só clicar aqui e se encantar.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Desligue seu Computador!




Você já deve ter ouvido o seguinte: ligar e desligar o computador (notebook, netbook e etc…) todo dia pode ocasionar mau funcionamento. Pois é, isso é mais uma lenda urbana.
Alguns equipamentos, como aqueles usados por empresas de Telecomunicações realmente apresentam problemas se foram desligados todo dia, isso porque em uma empresa desse tipo, tudo é feito e pensado para ficar online 24 horas por dia. Os equipamentos são fabricados para esse fim.
Já nossos computadores podem e devem ser desligados todas as noites.
Estudos mostram que um computador de escritório que fica ligado todo dia durante um ano consome 1.000 kilowatts/ano, isso mesmo mil, ainda tem mais, o consumo dessa energia toda gera 1 tonelada de emissão de CO2/ano.
Agora o simples ato de desligar o computador toda noite, após seu expediente de trabalho baixa o consumo para 250 kilowatts/ano, a mesma economia vale para as emissões de CO2 e conta de luz.


Ah sim, nós economizamos dinheiro com isso. Vejo o custo deixando o computador ligado o ano todo e desligando no periodo de inatividade:
Computador ligado o ano todo: 1.000 kilowatts/ano x R$ 0,32 = R$ 328,83
Computador ligado 8 horas/dia em um ano: 250 kilowatts/ano x R$ 0,32 = R$ 82,20
A economia chega a 75%. Fazendo isso vai sobrar dinheiro para engordar a conta da poupança e não a conta da cia de energia elétrica.
Você é uma pessoa consciente, certo? Foi o que eu achei!
Então vá além, desligue seu computador sempre que for sair para reuniões, intervalos e almoços que demorem mais de 30 minutos e terá um resultado muito, muito melhor tanto na economia de energia quanto na emissão de CO2.
Fontes: Tenbrazzis / Tarifas CPFL /coletivo verde

quarta-feira, 6 de junho de 2012

10 dicas para deixar o seu armário “verde”


1. Planeje antes de comprar
Abandone as compras por impulso. Analise bem se aquela roupa ou acessório servem para você ou  se é só uma vontade passageira. Assim você evita perder dinheiro e espaço em seu armário.
2. Ame suas roupas
Cuide-as com carinho.  ‘Acidentes’ domésticos provocam pequenos desastres como manchas ou tecidos queimados. Se cair um botão ou tiver que ajustar um pouco, procure uma costureira e veja se há como reparar. Para os mais empolgados, é uma boa hora para aprender a lidar com linhas e agulhas.
3. Evite lavagem a seco
Máquinas de lavagem a seco usam tetrachloroethylene, uma substância cancerígena. Procure lavanderias que trabalhem com “wet cleaning” ou CO2 líquido. Muitas peças que antes eram lavadas a seco já podem ser lavadas a mão, especialmente as de seda, lã e linho. Fique de olho nas etiquetas. Se você preferir recorte as orientações e  cole em um pequeno caderno ou guarde em uma caixinha para conferir quando precisar.
4. Compre peças antigas ou usadas
Use a criatividade e tenha um estilo próprio. Busque em bazares, feirinhas, brechós,  troca de roupas  entre amigas. Vale tudo. Se tiver roupas ‘herdadas’ que possam ser interessantes, aposte. Acessórios antigos sempre funcionam Tenha cuidado para ver se tudo está ok. Peças antigas ou usadas podem estar danificada pelo tempo ou pelo uso. Dependendo, uma reforma resolve e ainda sobra espaço para uma boa customizada.
5. Lave bem
Tenha cuidado para não desperdiçar energia. Junte bastante roupa antes de lavar, para economizar na água, luz e sabão. Procure usar a temperatura mais baixa possível. Opte por alternativas naturais na remoção de manchas nos tecidos e produtos que sejam livre de fosfato e biodegradáveis. Se estiver procurando por uma lavadora nova, verifique se possui selo de economia energética ( no Brasil, do Inmetro). A mesma dica vale para os ferros elétricos.
6. Vista orgânicos e tecidos com material reaproveitado
Os tecidos orgânicos e os desenvolvidos com materiais reaproveitados chegaram para ficar. Na opção do orgânico é possível escolher desde o algodão até a seda, certifique-se de que possui selo de autenticação (que identifica se a produção realmente é feita sem agrotóxicos). Os tecidos com materiais reaproveitados como o tecido PET são uma inteligente opção, fomentam o reaproveitamento de materiais como as garrafas pets e agregam ativos ambientais para a peça.
7. Encontre uma nova utilidade
Reciclar não é somente reaproveitar. Seja criativo, inspire-se no mundo a sua volta e aproveite o que já existe para reinventar. A proposta está sendo cada vez mais abraçada por estilistas internacionais – chegando a ser desafio até mesmo para o pessoal do Project Runaway. Observe aquelas roupas e acessórios antigos e descubra potenciais fashion adormecidos. Caso não agrade a idéia, reúna o que não precisa mais e leve a entidades carentes. Se nós não encontramos novidade, outros encontrarão.
8. Investigue as origens
Nesse boom de novos tecidos, desconfie do mote ecológico. Como tudo na vida, o que aparentemente poderia ser a solução, pode ser um problema. Mantenha-se informado, converse com os donos de lojas e das marcas e faça escolhas conscientes.
9. Escolha roupas éticas
Muitas empresas, além de cuidarem da natureza, investem em sustentabilidade e responsabilidade social. Valorize e incentive esse tipo de ação. Procure saber onde ficam as fábricas das empresas que você compra. Muitas multinacionais utilizam abordagens de mercado que incluem maximizar o lucro e deixar de lado preocupações humanitárias, como a luta pelo fim da exploração de mão-de-obra infantil e escravidão (problemas comuns em países latinos, asiáticos e africanos).
10. Não desperdice
Não é porque aquele vestido não está na próxima tendência que ele merece ir pro lixo. Se for algo que de-jeito-nenhum-você-usará-novamente, venda, troque, doe. Há muita gente no mundo precisando de ajuda. Fique informado sobre ONGs e entidades que prestam auxílio a pessoas necessitadas. Colabore com movimentos de apoio a vítimas de catástrofes climáticas (como enchentes e tempestades). É uma maneira de amenizar as conseqüências do aquecimento global e motivar uma mudança.

Dicas retiradas do ótimo Eco Trends & Tips e editadas com novas informações.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Confira aqui a programação da conferência Rio + 20


A programação oficial da conferência está estruturada da seguinte forma:

13 a 15 de Junho: Última reunião do Comitê Preparatório
16 a 19 de Junho: Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável
20 a 22 de Junho: Segmento de Alto Nìvel (Chefes de Estado e de governo)

Além das reuniões oficiais, outros encontros serão realizados antes e durante a Rio+20. 
Confira abaixo a lista.

Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental
Data: 13 a 23 de Junho
Local: Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro

Encontro Estadual das Mulheres rumo à Rio+20
Data: 28 de abril
Local: Escola municipal Calouste Gulbenkian. Rua Prof. Clementino Fraga, Cidade Nova, Rio de Janeiro

Congresso Mundial ICLEI 2012 (Conselho Internacional para Iniciativas Ambientais Locais)
Data: 14 a 17 de junho
Local: Belo Horizonte

12 ª Conferência Bienal da Sociedade Internacional de Economia Ecológica
Data: 29 de maio a 1º de junho
Local: Rio de Janeiro

Simpósio Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável em Universidades
Data: 5 e 6 de junho de 2012
Local: Rio de Janeiro

quarta-feira, 4 de abril de 2012

8 pequenos grandes gestos que contribuem para melhorar a vida das pessoas e o futuro do planeta

Pequenos grandes gestos que contribuem para melhorar a vida das pessoas e o futuro do planeta.


1 – Troque informação e compartilhe conhecimento

Princípio básico para melhorar o mundo, a informação e o conhecimento podem transformar a realidade de muita gente por aí afora. Ensine às crianças o que é ser solidário; contribua com a criação de bibliotecas comunitárias; promova a comunicação e a integração de sua comunidade; reivindique na mídia espaço para ações do bem; interaja com os poderes legislativo e executivo; estude, leia e aprenda; compartilhe seu conhecimento com quem dele precisar.
Não precisa ser educador mas, um pouco de boa vontade em apoiar movimentos sociais, em se comunicar e em aprender, não faz mal a ninguém! Afinal, todo ensinamento é também uma aprendizagem!

2 – Cuide do Meio em que você vive

Plantar árvores, proteger e ajudar os animais abandonados, cuidar das plantas, adotar os 3R´s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) como ideologia de consumo, destinar corretamente os resíduos e cuidar do patrimônio da sua cidade. São atitudes básicas a serem tomadas se você quer cuidar bem do Meio onde vive. É tudo uma questão de comprometimento.

3 – Engaje-se em movimentos solidários

Fazer o bem sem olhar a quem. Esta é mais que uma oportunidade, é um ideal de vida. Ao ajudar o próximo, você planta uma semente de solidariedade que sustenta uma corrente do bem no mundo. Este engajamento pode ser feito de forma voluntária ou mesmo através de trabalhos no 3º Setor.

Como se engajar? Doe alimentos em campanhas contra a fome, doe remédios, doe o que você não usa mais e pode ser útil a alguém, ajude bancos de leite caso esteja amamentando, colabore com idosos e portadores de necessidades especiais, contribua com instituições de utilidade pública, seja um voluntário, doe conhecimento, doe sangue, apóie pessoas em situações complicadas, se você é empresário ou comerciante ajude através de sua empresa, trabalhe no Terceiro Setor! Maneiras de ajudar não faltam!

4 – Cuide do trânsito


Já reparou no tanto de motorista mal educado por aí? Tanta gente estressada, à beira de um ataque de nervos, violência no trânsito, mortes, atropelamentos… Se cada um fizer sua parte, isso pode mudar! Seja mais gentil, respeite a faixa de pedestres, seja um pedestre responsável, adote a carona solidária, respeite as leis, não beba quando for dirigir e uma peça chave: tenha paciência.
“Perceba que as estatísticas do trânsito são reais e que esses números dizem respeito à forma como nós todos nos comportamos pelas ruas e estradas.”

5 – Incentive as oportunidades de trabalho


Ajude as pessoas a encontrarem sua sustentabilidade econômica, colabore com as cooperativas de reciclagem separando seu lixo, participe voluntariamente de projetos de qualificação profissional, incentive a organização de cooperativas e ajude quem se encontra desempregado. Seu conselho e suas dicas podem ser muitos úteis a quem necessita. O que vale não é dar o peixe, o que vale é ensinar a pescar.

6 – Pratique o consumo consciente

Seja um consumidor consciente e solidário! Valorize os produtos locais, produzidos em cooperativas ou economias solidárias, gaste conscientemente, evite endividamentos,não desperdice água, alimento ou energia, participe de feiras de trocas e repasse informações sobre consumo consciente a outras pessoas que ainda desconhecem esse caminho. E o mais básico de tudo: Lembre sempre dos 3 R´s – Reduzir, Reutilizar e Reciclar

7 – Amplie o contato com as pessoas

Comunique-se! Exercite o diálogo e principalmente a compreensão, seja gentil e lembre-se de palavras simples como “por favor”, “obrigada”, “desculpe”, ofereça seu carinho e sua amizade a quem precisa, respeite as diferenças, aprenda a escutar e busque sempre o caminho da tranqüilidade e da paz para todos.

O bom relacionamento entre as pessoas é pressuposto fundamental para a formação de uma sociedade coesa, com os conceitos de união e de coletividade arraigados em sua essência.

8 – Cuide dos outros e não se esqueça de você

Tanta coisa que você pode fazer para ajudar o outro… e para se ajudar? Sem dúvidas, trazer o bem a que necessita já nos ajuda e muito, nos torna pessoas melhores, mais satisfeitas com o papel que desempenhamos na sociedade. A dica aqui é cuidar da saúde do corpo e da mente, cultivando os bons sentimentos e as boas relações, aceitando a ajuda sem deixar que o orgulho atrapalhe, não deixando que o medo atrapalhe seu espírito solidário, muito menos deixando que outras pessoas tirem vantagem sobre coisas que deveriam ser altruístas, usando-as para uma promoção pessoal.

Olhe à sua volta e perceba que onde há solidariedade verdadeira, há o bem, há união e amor. O otimismo nunca deve ser deixado de lado e o principal é que, por mais obstáculos que enfrentemos, nunca desistamos de um futuro melhor.

Façamos com que cada dia de nossas vidas seja o dia da realização de um sonho: o sonho de um futuro melhor construído por nossas próprias mãos!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Veja onde descartar objetos obsoletos, como celulares e lâmpadas

De um ano para o outro, o seu computador fica obsoleto. O celular passa de item cobiçado a peça pré-histórica em questão de meses. Imagine se esses produtos, e mais baterias de carro, exames de raio-X e lâmpadas fluorescentes fossem dispensados como entulho comum.

enfraquece os ossos, causa anemia. Essas substâncias tóxicas podem se instalar em seu corpo de forma simples: uma vez despejadas no solo, têm suas matérias-primas decompostas, são ingeridas por vermes e minhocas e, em contato com o lençol freático, entram na cadeia alimentar por meio das plantas. Como você é o último componente desse ciclo, consome as substâncias absorvidas ao longo do processo.

As lâmpadas fluorescentes contêm vidro e metal, e são compostas por fósforo e mercúrio. O fósforo favorece o surgimento de câncer e provoca lesões nos rins e no fígado; o mercúrio, se inalado, pode causar dor de cabeça, febre, fraqueza muscular. A esses "poluidores" se unem outros, como computador e pneu, todos com componentes tóxicos na composição.
O Brasil é o país que mais descarta computadores pessoais per capita --0,5 kg por habitante--, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Na China é de 0,2 kg por pessoa.
O número dessas máquinas vendidas no país sobe 15% a 20% ao ano: em 2010, atingiu 13,3 milhões, de acordo com a consultoria IT Data.

No mundo todo, são geradas 40 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos anualmente, sendo que apenas 10% passam por reciclagem de forma apropriada.

O trabalho de desmontagem e o reaproveitamento é pouco conhecido por aqui, segundo o Cedir (Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática da USP).

REAPROVEITAMENTO
Para entender a importância de dar destino certo ao velho aparelho de TV ou ao computador, é preciso se dar conta de que quase 50% dos eletroeletrônicos é composto de plástico e ferro, insumos largamente aproveitáveis. O chumbo volta à ativa como matéria-prima. O vidro das telas gera cerâmica vitrificada, empregada em pisos.

Grande parte do asfalto vem dos pneus que são dispensados adequadamente. Embora a valorização energética --em caldeiras de indústrias, por exemplo-- seja o principal destino, boa parte deles é utilizada para fazer asfalto ecológico, piso de quadras poliesportivas e artefatos de borracha, como tapetes e sapatos.

Segundo a Reciclanip, entidade responsável pela coleta de pneus e ligada à Anip (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), em 2010 o Brasil reciclou mais de 300 mil toneladas de pneus, equivalente a quase 62 milhões de unidades de carros.

ONDE DESCARTAR
Jogar o lixo no lugar certo ajuda a sustentabilidade do planeta porque significa economia e aproveitamento de matéria-prima. Por isso, alguns países fazem recomendações oficiais para o descarte correto do produto.

No Brasil, uma iniciativa desse tipo seria de grande valia, porque só em São Paulo o volume mensal de compra de óleo é de mais de 20 milhões de litros, segundo pesquisa da Nielsen. Aqui, algumas empresas e hospitais fazem a coleta daquilo que já não serve mais para você.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

10 jeitos de usar casca de ovo

CONFIRA A SEGUIR DEZ DICAS INUSITADAS DESSA MARAVILHA DA NATUREZA!

1. Mosaico diferente

Se você gosta de fazer arte em casa, esmague cascas de ovos - antes lave-as e seque-as no forno - em pedacinhos pequenos e cole-os na tampa de uma caixa de madeira, formando um grande mosaico. Depois, é só colorir tudo com tinta plástica.

2. Decoração de festa
Que tal pintar ovos e recheá-los com confete de chocolate para dar como lembrança de Páscoa, aniversário, chá de bebê...? Fure uma das extremidades da casca com agulha e, com cuidado, abra uma pequena tampa na outra ponta. Assopre pelo buraco menor para que a clara e a gema saiam pela abertura do outro lado. Higienize o interior com água e sabão e seque a casca no forno. Daí é só preencher com os confetes, fechar a abertura com papel de seda e decorar com canetinha colorida, tinta, glitter...

3. Controle de pragas Para impedir que lesmas e lagartas ataquem seus vasos, espalhe cascas de ovos esmagadas na terra, ao redor das plantinhas. O cálcio do invólucro do ovo mudará rapidamente o pH (índice de acidez) do solo, tornando-o menos ácido e afastando os bichinhos. Assim você evita o uso de pesticidas químicos!

4. Café menos ácido
Duas substâncias presentes nos grãos - o ácido clorogênico lactonas e o fenil indane - provocam acidez, que muitas vezes ataca estômagos mais sensíveis. Para neutralizá-la, use o pH alcalino da casca do ovo. Basta colocar uma casca (limpa) no filtro da cafeteira. A bebida não perde o sabor.

5. Abrasivo ecológico
Pense em quantas palhas de aço vão para o lixo diariamente e poluem o planeta. Pois cascas de ovos limpas e esmagadas substituem com eficiência esse produto na hora de limpar panelas e frigideiras. Basta colocar um punhado na esponja já ensaboada.

6. Sementeiras práticas
Se você gosta de ter à mão temperos frescos, experimente usar a casca de ovo como sementeira no seu jardim. Preencha metade de várias cascas com terra, coloque dentro a semente desejada e plante-as. Como as cascas são biodegradáveis (ao contrário dos potes plásticos), a muda fica em contato direto com o solo depois para crescer.

7. Terra superfértil!
A compostagem (decomposição de resíduos orgânicos, como restos de vegetais e legumes crus, que depois são transformados em nutrientes para a terra) é o método mais eficiente para reduzir o lixo doméstico. As cascas de ovos degeneram-se rapidamente numa pilha de compostagem, contribuindo com cálcio e outros minerais valiosos para o solo. Suas plantinhas ficarão mais fortes e bonitas! 

8. Moldes para gelatina
Torne mágica a hora da sobremesa. Fure uma das extremidades da casca do ovo com agulha e, cuidadosamente, abra uma pequena abertura na outra ponta. Assopre o buraquinho menor para que a clara e a gema saiam do outro lado. Limpe o interior com água e sabão e seque a casca no forno. Agora preencha-a com o líquido da gelatina e feche o furinho menor com esparadrapo. Coloque o "recipiente" em pé na caixa de ovo e leve à geladeira para a gelatina endurecer. Retire o esparadrapo antes de servir (as crianças devem quebrar o "ovo" na hora de comer).

9. Lâminas afiadas
De tempos em tempos, triture algumas cascas de ovo (lave-as e coloque-as no forno para secar) no liquidificador. O atrito delas com as lâminas deixa o metal afiado. E não jogue fora o pó que se formou - guarde-o num vidro em temperatura ambiente. Rico em cálcio, ele pode ser misturado na farinha de bolos e pães (basta uma pitada) para complementar a necessidade do mineral na alimentação.

10. Alívio para picadas
Se você ou alguém da família passa o verão sofrendo com a alergia causada por picadas de mosquito, tenha sempre à mão esta receitinha natural, que alivia a vermelhidão e a coceira. Lave, seque e esmague a casca de ovo e deixe-a de molho por 2 dias num pequeno frasco de vinagre de maçã. Passe a solução na área afetada três ou mais vezes ao dia. Durante o molho no vinagre, forma-se o sal acetato de cálcio que, ao cristalizar, esquenta a pele trazendo sensação de conforto.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Hora do Planeta 2012: apague as luzes em 31/03






 A data para a mobilização mundial Hora do Planeta 2012* já está definida: será no sábado, 31/03, das 20h30 às 21h30. Promovida pelo quinto ano consecutivo pela ONG internacional WWF, a ação convida pessoas de todos os cantos do planeta a ficar no escuro durante 60 minutos para mostrar que estão preocupadas e dispostas a fazer sua parte para combater o aquecimento global.

Esta será a quarta vez que o Brasil participará, oficialmente, da Hora do Planeta. Nos outros anos, não só sociedade civil mas também governos e empresas nacionais aderiram à mobilização e símbolos importantes do país - como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e o Auditório do Ibirapuera, em São Paulo - foram apagados durante os sessenta minutos.

Em 2012, a WWF pretende conseguir ainda mais adeptos para a iniciativa. A ONG internacional espera a adesão de cerca de 18 bilhões de pessoas, de mais de 5250 cidades de 135 países de todos os cantos do planeta. Que tal aderir também? Apague as luzes da sua casa por uma hora no dia 31/03, a partir das 20h30, e, se possível, desligue também os aparelhos eletrônicos - como TV, computador e micro-ondas.

E, claro, adquira o hábito de economizar energia no seu dia a dia e não só na Hora do Planeta. Para se inspirar, assista, abaixo, ao vídeo oficial da iniciativa (em inglês) para o ano de 2012.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Esculturas em 3D feitas com antigos livros

 Brian Dettmer é o artista que criou obras de arte em 3D feitas a partir de livros velhos com uma habilidade de recorte incrível.

Com ferramentas cirúrgicas como bisturis, facas e pinças o escultor expõe camadas do livro para formar a composição de sua obra. É surreal imaginar a maneira como o artista planeja e prevê cada corte, expondo o que deseja em sua peça sem danificar o recorte da página de cima ou de baixo.

Brian é reconhecido hoje por suas esculturas ricas em detalhes e sua técnica de arte inovadora. Tem exibido seu trabalho em várias galerias e centros de arte nos EUA, América Latina e Europa.

Nos últimos anos, se estabeleceu como um dos principais artistas contemporâneos e em 2011 seu trabalho foi destaque na capa da Art Book de Berlim, bacana né?

Confira uma seleção de obras do artista clicanco aqui

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Grafite Verde!

O artista belga Stefaan De Croock conhecido como Strook utilizou uma lavadora de alta pressão para criar um grafite em uma parede cheia de musgos.

O resultado é super bonito e o mais bacana foi que o artista improvisou o desenho na hora! Ótima idéia não?