sexta-feira, 22 de julho de 2011

Que tal surfar nesse feriado com pranchas de material reciclado?


Quem pensa que o surf ficou de fora da consciência pelo planeta levou caldo! Se liga nessa:

Tem muita gente com a cabeça no lugar e com a mão na massa, mandando bem, e o designer Marcelo Ulysséa e o engenheiro de materiais Daniel Aranha são exemplos disso!

Marcelo criou pranchas feitas de madeira seca, retirada de planta morta sem qualquer desmatamento, que garantem alta performance e excelente interação dos surfistas com a natureza. Para a concepção das pranchas sustentáveis, Marcelo olhou para trás. Lembrou que a adrenalina dos antigos surfistas não tinha nada a ver com o poliuretano dos modelos de hoje, feitas a partir de blocos de madeira.

Daniel é responsável pelas belas pranchas da foto acima. Fabricada com materiais naturais, reciclados e orgânicos, livres de emissão de gases ou resíduos que agridam a natureza, as pranchas do engenheiro são 100% recicláveis e podem ser encontradas e até encomendadas pelo site e-bord.

Se surfar já é bom, assim, então, é muito melhor!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Saiba como os pets podem ajudar na preservação do planeta

Você, que tem um ou mais bichanos em casa, veja só como seu gatinho de estimação pode ajudá-lo na preservação do meio ambiente!

A empresa brasileira Ecobichos, fundada em 2009, criou algumas linhas de produtos para gatos que utilizam matérias-primas recicláveis e renováveis. São casinhas e caixa de transporte feitas a partir de papelão certificado pelo FSC (Forest Stewardship Council). No fim da vida útil eles são recicláveis e biodegradáveis.

O uso do papelão é positivo, principalmente, por ser muito buscado por cooperativas que reciclam papel. Segundo o Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem), cerca de 80% de papelão foi reciclado no Brasil em 2008. Esse número supera em mais de quatro vezes o total do lixo reciclado no país no mesmo ano – apenas 13%.

O Condcats é um “condomínio” para gatos. Basicamente, é uma casa de três andares onde os felinos podem pular, brincar, se esconder e descansar. O conjunto tem 92 cm de altura, 44 cm de largura e 54 de comprimento. Os produtos são desmontáveis e dobráveis, fácil de levar para qualquer lugar.

Há também produtos para cachorros com essa mesma filosofia. Saiba mais e vejacomo comprar no site da Ecobichos.

Conteúdo fornecido pelo portal www.ecodesenvolvimento.com.br

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Saiba como fazer uma festa verde

Nunca se ouviu tanto por aí os termos sustentabilidade e conscientização ambiental. Vale lembrar que além de palavras, essas pequenas ações podem ajudar na luta pela causa ambiental no mundo. Se você quer fazer uma festa cheia de atitude, por que não transformá-la em uma "eco-festa"?

Dá para fazer tudo "eco" desde os convites. Você pode  eviar os convites por e-mail ou criar um evento nas redes sociais. Assim, nada de convites impressos que, além de caros, não são ecológicos.

Você também pode criar uma campanha mobilizando caronas entre os convidados para que eles reduzam o número de carros que irão se deslocar pela cidade.

Decoração e utensílios da festa

 Esqueça pratos e copos de plástico, esse material demora aproximidamente 100 anos para se decompor na natureza! Opte por cada convidado receber uma caneca personalizada ao chegar na festa e utilizá-la até o final. O mesmo esquema pode funcionar para os pratos.

Já para os guarnadapos você pode trocar os de papéis, que demoram de 3 a 6 meses para se decompor, pelos de pano que ajudam a dar um toque refinado a festa e são mais ecológicos.

Outra dica para decoração é usar velas. No mercado já é possivel encontrar velas à base de soja que são 100% naturais e completamente biodegradáveis. O uso das velas ajuda na economia de energia e no bolso na hora de pagar a conta de luz.

Comidas e bebidas

 As comidas orgânicas são uma boa pedida, mas você também pode produzir pratos com o princípio de reaproveitamento total de alimentos como bolinhos de talos, folhas ou cascas de legumes e verduras. Normalmente são usadas acelga, couve, agrião, brócolis, couve-flor, folhas de cenoura, beterraba, nabo, rabanete, e até cascas de chuchu. Para sobremesa que tal um pudim de goiaba com casca? Ele é ultranutritivo e gostoso! Veja as receitas no final do texto!

Aproveite ao máximo os alimentos! Se no fim da festa, você perceber que sobrou muita comida, divida entre os amigos e cada um pode levar um pouco para casa e evitar o desperdício.

Se pintar dúvidas na hora de decidir o que servir para beber, prefira os sucos orgânicos. Existe no mercado também uma linha de vinho orgânico – a forma mais verde na hora de brindar.

Se for servir refrigerantes opte pelos que vêm em garrafa retornável. A mesma coisa para a cerveja! As que vêm em embalagens de vidro requerem metade dos recursos de matéria-prima que uma lata.

No final da festa, não se esqueça de reciclar todos os vidros, latas, plásticos e papéis que sobraram.

Receitas

Bolinhos de Talos
Ingredientes
1 xícara (chá) de talos, folhas ou cascas bem lavadas e picadas
5 colher (sopa) de farinha de trigo
2 colher (sopa) de água
½ cebola picada
Óleo para fritar
Sal a gosto
2 ovos

Modo de preparo

Bater bem o ovo e misturar o restante dos ingredientes. Fritar os bolinhos às colheradas em óleo quente. Escorrer em papel absorvente. Podem ser usados: talos de acelga, couve, agrião, brócolis, couve-flor, folhas de cenoura, beterraba, nabo, rabanete, ou cascas de chuchu.
No caso dos talos da couve, couve-flor e brócolis recomenda-se dar uma pré-fervura antes do preparo. Você pode aproveitar esta água do cozimento dos talos para outras preparações (arroz, sopa etc.).

Fonte: Mesa Brasil SESC - Segurança Alimentar e Nutricional

Pudim de goiabada com casca

Ingredientes
4 colheres (sopa) de Maisena
6 colheres (sopa) açúcar
1 goiaba vermelha inteira
1 copo de água
1 copo de leite

Dissolver a Maisena no copo de leite. Pique a goiaba com casca e depois bata com água até obter um copo de suco. Juntar todos os ingredientes numa panela e levar ao fogo até engrossar, mexendo sempre. Despejar em uma forma para pudim umedecida com água. Depois é só levar para a geladeira até que fique firme.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Reportagens - Futuro Verde

O tema Futuro Verde foi o titulo da série de reportagens apresentada pela jornalista Fabiana Panachão (@fabianapanachao) que relata empresas e organizações que trilham o caminho da sustentabilidade.

A série apresenta boas idéias e atitudes experimentadas na França e que podem ser replicadas ao redor do mundo. Assista a primeira reportagem abaixo e conheça um espaço dedicado a eventos que discutem a sustentabilidade.



Conheça a construção de um bairro sustentável:



Planejamento urbano de Paris permite deixar o carro em casa com um ótimo sistema de transporte público e facilidades utilizar a bicicleta.



Restaurante sustentável oferece pratos preparados com alimentos locais e orgânicos.




A série é veiculada na Record News e pode ser vista pela internet no portal de notícias R7.

Fonte: Coletivo Verde

sábado, 16 de julho de 2011

Video: Uma história de amor e a reciclagem

Assita o curta metragem de uma linda história que envolve o amor entre duas embalagens de leite e a reciclagem. Divirtam-se!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Campanha ensina como separar o lixo corretamente

Muitas pessoas ainda têm dúvidas na hora de fazer a separação do lixo úmido e seco e, para esclarecer todas elas, o MMA – Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o MDS – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, lançou no mês de maio, a campanha Separe o lixo e acerte na lata.

A ideia é mostrar, a partir de uma linguagem simples e didática, como deve ser feita a separação do lixo nas residências e, ainda, revelar os benefícios da coleta seletiva – e, consequentemente, do reaproveitamento dos materiais descartados – para o planeta, a fim de convencer cada vez mais pessoas a aderir à prática.

Para isso, a campanha conta com três filmes de 30 segundos para TV, além de anúncios para revistas, spot para rádio e banners de internet, que em sua primeira fase focam em quatro resíduos muito comuns nas lixeiras de todos os brasileiros: cascas de banana, embalagens longa vida, garrafas PET e latinhas de alumínio.

Você sabia, por exemplo que, depois de recicladas, as PETs podem ser usadas na confecção de tecidos, vassouras, madeira sintética e até casco de barco? Já a embalagem longa vida pode ser útil na fabricação de telhas e papel. No entanto, as peças publicitárias mostram que a reciclagem desses materiais se torna muito mais fácil se eles já são separados e limpos nas próprias residências. O que custa ajudar?

Assista, abaixo, aos três vídeos da campanha Separe o lixo e acerte na lata, que começarão a ser exibidos ainda hoje nos canais da TV aberta, e se inspire para começar a realizar a coleta seletiva, de forma certa, na sua casa!








quarta-feira, 13 de julho de 2011

Papel de fibra de cana de açúcar promete zero árvores no chão

Economizar papel é uma das primeiras bandeiras levantadas por empresas quando querem se dizer “verdes”. Faz sentido já que é bastante fácil colocar em prática e ainda reduz custos para a empresa, como aliás costuma acontecer com muitas iniciativas de foco ambiental embora poucos percebam isso.

Fazer anotações no próprio computador, ao invés do papel, ler documentos sem imprimir, salvar comprovantes bancários no computador e não impressos, enfim, as formas são muitas, mas, ao contrário do que se dizia há alguns anos, o computador não reduziu o consumo de papel, pelo contrário, o crescimento é constante. Pensando nisso, a empresa estadunidense TreeZero diz ter encontrado uma alternativa “100% amiga das árvores”.

Ao invés de cortar árvores, o papel “TreeFrog” é produzido com fibra de cana-de-açúcar, ou seja, a sobra da extração do açúcar ou etanol. Além disso não utiliza cloro e exige de 10 a 15% menos produtos para o embranquecimento. Como um bom papel que preze pela sustentabilidade, o TreeFrog é reciclável através dos mesmos processos utilizados em papéis comuns de eucaliptos ou pinheiros. O produto ainda não está disponível no Brasil.

Enquanto a matéria prima vier da sobra da cana-de-açúcar já plantada para extrair etanol ou açúcar, não há o que se questionar. A dúvida fica a partir do momento em que áreas forem plantadas com a intenção de produzir este papel.

Uma árvore (eucalipto ou pinheiro) pode demorar até 10 anos para chegar a fase de corte, enquanto a cana se renova a cada dois anos, ou seja, cinco vezes mais produção. Será? Suponho que 1m² de terra para plantio de eucalipto produza algumas vezes mais que 1m² de cana-de-açúcar, e precisaríamos ainda pesar o potencial de absorção de CO2 das duas opções durante a fase de crescimento e o impacto no solo. Não tá fácil pra ninguém ser eco…