quinta-feira, 24 de março de 2011

Encurtador de URLs promete: uma árvore plantada a cada mil links reduzidos

Reduzir links imensos virou mania na internet, graças ao famoso limite de 140 caracteres do Twitter. Na busca por oferecer aos internautas um diferencial, o encurtador de URLs Verd.In fez uma promessa a todos os seus usuários: a cada mil links que forem reduzidos pelo encurtador, a equipe do site plantará uma árvore.

O plantio, assim como outras informações sobre preservação e recuperação ambiental, é divulgado no blog do Verd.In. A intenção da equipe é provar aos internautas que a promessa está sendo cumprida e, ainda, incentivar cada um deles a se engajar, o máximo possível, em projetos ambientais.

Por enquanto, o site já encurtou mais de 37 mil URLs e, por isso, plantou 37 árvores. Na home do Verd.In, além de reduzir links, é possível acompanhar a quantidade de “encurtamentos” que ainda precisam ser feitos para o plantio da próxima árvore.
 

terça-feira, 22 de março de 2011

“Água e urbanização” é o tema do Dia Mundial da Água

789 milhões de moradores de áreas urbanas vivem sem água potável ou saneamento básico
Comemorado hoje, dia 22/03, a edição 2011 do Dia Mundial da Água tem como tema “água e urbanização”. A Organização das Nações Unidas (ONU) pretende alertar governos, empresários e sociedade civil do mundo para os problemas gerados pela má gestão do saneamento e da água potável nas metrópoles.

A data comemorativa foi sugerida na convenção “Rio 92”, realizada no Rio de Janeiro, e instituída em 1993. Desde então, anualmente, a questão da água é debatida sob um novo enfoque em um encontro com lideranças mundiais. A reunião oficial desta 18ª edição será realizada na Cidade do Cabo, na África do Sul.

De acordo com a ONU, no relatório “Estado do Mundo das Cidades 2010-2011”, hoje, uma a cada duas pessoas do planeta vive em área urbana. Dos 3,3 bilhões de moradores desta região, 789 milhões vivem sem saneamento básico ou água potável. Daí a importância da ONU em apontar a questão como tema das comemorações deste ano.

No “Guia de Apoio: Água para as Cidades”, a ONU alerta que resolver este problema depende, principalmente, da observação do governo e da implementação em parceria com o setor privado. De acordo com o órgão, é preciso observar a questão sob o ângulo da oportunidade.
 
Campanha “Água para as Cidades”

Além do encontro entre os líderes na África do Sul, os organizadores do Dia Mundial da Água têm utilizado, desde o fim do ano passado, a internet como ferramenta para a divulgação do tema “água e urbanização”. A ideia é fazer com que o assunto ganhe a mídia e seja debatido amplamente pela sociedade.
Em um site feito especialmente para comemorar a data, a ONU disponibilizou estudos, materiais para a campanha real e virtual (banners para sites e blogs, papéis de parede para computador, estampas para camiseta, cartazes, etc) e uma agenda de eventos em todo o planeta, que irão discutir sobre os problemas e as possíveis soluções para o acesso à água.

Fonte: Instituto Akatu
 

sexta-feira, 18 de março de 2011

Verde, eco, Bio. Cuidado. As aparências podem enganar

Meio ambiente equilibrado, qualidade de vida, menos poluentes no ar, água e solo. Essa tendência, cada vez mais forte nos últimos anos, pode esconder surpresas desagradáveis. Nem tudo que é bom necessariamente é verde, eco ou bio.

O alerta vem de duas pesquisas recém-divulgadas, uma no Brasil outra em Cingapura. Em ambos os casos, os cientistas se debruçaram sobre duas das mais promissoras tecnologias de baixo impacto ambiental: a dos biocombustíveis e a dos bioplásticos.

A primeira investigação foi feita no Instituto de Biociência da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro (SP). Lá, a pesquisadora Daniela Moraes Leme constatou que o biodiesel derivado de soja pode ser tão ou mais danoso à natureza do que os combustíveis fósseis.

Aposta brasileira

O biodiesel é uma das apostas do governo brasileiro para responder à demanda mundial por  combustíveis sustentáveis. Feitos com matérias-primas renováveis, eles lançam menos  poluentes na atmosfera que os derivados de petróleo. "O problema é que a análise da qualidade desse produto só leva em conta o nível de emissão de poluentes no ar e não verifica se há substâncias tóxicas para o solo e a água", afirma Daniela. E foi isso que ela fez: responder a pergunta sobre o que aconteceria caso houvesse um vazamento de biodiesel. Os resultados demonstraram que o diesel comum é tóxico para as células, mas a surpresa da
estudiosa foi o desempenho do biocombustível de soja.

Efeito Mutagênico

No solo, tanto o biodiesel puro como aquele misturado com o diesel de petróleo apresentaram efeito mutagênico, ou seja, capaz de provocar alteração no DNA das células. O biodiesel puro (B100) ainda manteve essa característica quando aplicado na água. Para chegar a essa polêmica conclusão, Daniela utilizou três experimentos.

O primeiro foi feito com cebolas, o segundo com bactérias e o último com células animais. O efeito mutagênico se manifestou em todos os testes. "Os resultados se complementam e indicam que, de fato, o biodiesel é capaz de gerar mutações. Agora, precisamos saber que parte do combustível provoca esse feito e determinar se é possível neutralizá-la", explica Daniela.

Suspeitos

Em princípio, a equipe apostava que hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) fossem as ubstâncias que geravam as alterações observadas. Os cientistas já sabiam que eles podiam desencadear mutações genéticas e estavam associados ao desenvolvimento de diferentes tipos de câncer nos humanos e em outros animais.

Porém, as análises químicas descartaramessa hipótese. Noestágioatual dotrabalho, os especialistas investigam os flavonoides, componentes comuns em diversas espécies vegetais,nessecaso,apenasaqueles presentes no óleo de soja usadoparacriarobiodiesel. "A quantidade de flavonoides é enorme. Embora já tenhamos conseguido restringir o número de 'suspeitos', será como procurar uma agulha no palheiro", afirma Maria Aparecida Mary Rosa, orientadora do estudo. Ela enfatizaque, mesmo identificando a substância causadora das alterações genéticas, pode não ser possível retirá-la do biocombustível.

Fonte: Jornal A Tribuna

terça-feira, 15 de março de 2011

Como um animal é declarado extinto?

A estimativa de risco de extinção não é uma ciência exata", afirma Craig Hilton-Taylor, gerente da Red List no Reino Unido. "Nós nos baseamos no que sabemos sobre a espécie e suas ameaças, usando informações do passado, do presente e projeções para o futuro", explica. E não precisa ser cientista para determinar a extinção de um animal: basta fazer a pesquisa e enviar os dados à IUCN.

Mas é preciso seguir uma cartilha rígida de regras, que inclui o levantamento de dados como população, área de ocupação e redução no número de indivíduos, entre outros itens. O material é avaliado por profissionais e pode precisar de complemento. Pode levar meses ou anos até que o animal entre na lista.

GRUPOS DE RISCODe 1,8 milhão de espécies, apenas 56 mil estão classificadas em relação à preservação – Veja infográfico com detalhes.

Atualmente há 707 espécies listadas como extintas. Confira em abr.io/redlist 

 

Fonte: Planeta Sustentável